O dia começou com protestos. Manifestantes se concentraram em cidades europeias como Londres, Berlim, Paris, Berna, Dublin e Luxemburgo, além de Mumbai, na índia. Os integrantes do protesto exigiam soluções para os problemas da Amazônia. Alguns manifestantes estavam caracterizados de indígenas e realizaram críticas ao governo brasileiro e ao presidente Jair Bolsonaro.

A Amazônia vive um momento caótico. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), as queimada na região aumentaram 82% de Janeiro a Agosto de 2019. A situação já preocupa os governantes de outros países, como França e Irlanda.
O professor Universitário André Micaldas Correa, que leciona Biologia, explica o temor internacional: “Os outros países estão preocupados com as condições climáticas. As queimadas na floresta podem acelerar bastante as mudanças climáticas, que já são perceptíveis. Este ano já ocorreram três grandes chuvas”, lembra o professor.
Para o biólogo, outras complicações ainda podem aparecer. Segundo ele, países podem boicotar produtos brasileiros que vêm da Região Amazônica e têm relação com a destruição da floresta, como o gado e a soja. “Também podem ocorrer boicotes aos produtos brasileiros de forma geral, já que o Brasil não está respeitando a floresta”, afirma.
Além disso, André conta por que, no Brasil, a região Sudeste pode ser a mais afetada:
“A água que evapora da Amazônia é empurrada pelo vento, bate nos Andes e desce até a região Sudeste. Em toda a latitude do Globo Terrestre, na altura do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São paulo, se encontram desertos. Na África e na Ásia há desertos. O único lugar onde há florestas e chuvas é a Região Sudeste, por causa da Cordilheira do Andes e da Amazônia. Se a floresta Amazônica acabar não descerá mais umidade para a região e haverá problemas para o abastecimento de água”, explica o professor.
Gabriel Murillo Monteiro – 7° período
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