Um forte acidente impressionou a quem assistia às 500 Milhas de Pocono, no último domingo (18) na Fórmula Indy. Logo na largada, Alexarder Rossi e Takuma Sato, ex pilotos da Formula 1, se envolveram numa batida com o norte-americano Ryan Hunter-Reay. Os pilotos foram em direção ao muro a mais de 320 quilômetros por hora e atingiram também os carros de James Hinchcliffe e do sueco Félix Rosenqvist.
A pista de Pocono é frequentemente criticada por sua insegurança. Em 2018, o piloto Robert Wickens ficou paraplégico depois de “decolar” na direção da grade de proteção. Ele fez uma declaração nas redes sociais, pedindo a retirada do circuito do calendário: “Quantas vezes precisaremos passar pela mesma situação até entender que a Indy não deve correr em Pocono? É uma relação tóxica e acho que é hora de considerar um divórcio. Estou aliviado que todos estão bem após esse acidente assustador”, disse.
Sage Karam é outro piloto da categoria que se envolveu num acidente que causou a morte de James Wilson, na mesma pista, em 2015. “Aliviado por ver que todos estão bem. Nunca é um bom sentimento quando você vê algo assim. Especialmente quando são seus irmãos. Não deveríamos estar aqui” declarou.
A Segurança nem sempre está em primeiro lugar
Em comparação com a Fórmula 1, no quesito segurança, a Indy sempre ficou para trás. Enquanto a primeira já vem estudando como melhorar a segurança dos pilotos desde 1994, após a morte de Ayrton Senna, só agora a Indy concluiu o projeto de uma proteção para a cabeça dos pilotos. O chamado “aeroscreen”, promete ter melhores resultados que o “Halo”, usado na F1.

Com a corrida em si no segundo plano, o australiano Will Power venceu a prova, com um final bem confuso, já que a corrida havia sido interrompida por conta de uma forte chuva no entorno do circuito.
Daniel Fernandes – 8° Período
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