Longa estreia nesta quinta-feira (13) nos cinemas
Em 1997, o primeiro MIB chegava as telonas. Capitaneado por Will Smith e Tommy Lee Jones, o filme foi um grande sucesso e ainda gerou mais duas sequências. Mesmo sem nenhuma delas atingir o prestígio do original, as continuações ao menos deram uma conclusão aos arcos dos agentes J e K.
Então, MIB: Homens de Preto Internacional, entra como a mais nova tentativa da Sony Pictures de revitalizar a franquia. Chris Hemsworth e Tessa Thompson assumem o protagonismo da produção – interpretando respectivamente os agentes H e M. , e a dupla repete a boa parceria vista em Thor: Ragnarok (2017).

A interação entre os protagonistas é o maior ponto positivo do longa, a química entre Hemsworth e Thompson é ótima e ambos os atores se mostram bem confortáveis em seus papéis. Além disso, o filme acerta em não tentar reproduzir em H e M, as características presentes anteriormente em J e K. A figura do agente mais experiente auxiliando o mais novo ainda está presente aqui, porém os protagonistas de MIB: Internacional têm suas personalidades e desenvolvimentos próprios.
Mas se os atores estão bem na produção, o mesmo não se pode dizer da trama em que os agentes estão inseridos. A história aborda novamente uma possível invasão à Terra, mas sem a criatividade de antes, gerando uma reviravolta previsível e um clímax que carece de qualquer emoção. Já os coadjuvantes, diferente dos protagonistas, não recebem a devida atenção. Enquanto os personagens de Liam Neeson e Emma Thompson não têm todo os seus potenciais explorados, a contrabandista de armas interpretada por Rebecca Ferguson, nada acrescenta a trama e sua presença não seria sentida se retirada do filme.
MIB: Homens de Preto Internacional consegue apresentar protagonistas carismáticos e ótimas piadas, mas o diretor F. Gary Gray falha ao tentar criar uma boa história para os seus agentes, mesmo tendo todo um universo à disposição.
Breno Silva – 6° período
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