Lenda do basquete mundial, o argentino Manu Ginóbili deixa a quadra pela última vez na carreira
São poucos os atletas não nascidos nos Estados Unidos que conseguem fazer história na NBA, o grego Giannis Antetokounmpo e o letão Kristaps Porzingis são as exceções do momento, mas não ofuscam o brilho dos norte-americanos LeBron James e Stephen Curry. No início dos anos 2000, Ginóbili brigava à cada jogo e competia de igual para igual com outra lenda do esporte, Kobe Bryant.

O argentino teve uma brilhante carreira, não só na NBA, mas também com a seleção de seu país, pela qual conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 e o bronze em Pequim 2008. Pelo time da Argentina ganhou também duas edições da Copa Fiba Américas em 2001 e 2011, além da medalha de prata no campeonato sul-americano de 1999.

Como um dos grandes jogadores de basquete da história, Ginóbili levou vários admiradores do esporte à serem torcedores do único time que defendeu na NBA, o San Antonio Spurs, onde jogou por dezesseis temporadas. Um deles, Matheus Tertulino, que também é jogador, fala sobre o legado deixado pelo argentino. “Vai fazer falta como um dos jogadores de maior impacto defensivo da história, um jogador com números incríveis. Medalhista olímpico, duas vezes All-Star, quatro títulos da NBA e ainda ganhou o prêmio de melhor sexto homem da temporada 2007-08, um jogador sem igual”.
Outro a se manifestar foi o treinador de base, André Mota. Na sua opinião Ginóbili foi um dos melhores sul-americanos do esporte, ao lado de Oscar Smith. “Ginóbili foi um daqueles que trouxe uma luz pro basquete da América do Sul, para mostrar que não é só nos Estados Unidos que se joga. O que ele e o (Luis) Scola fizeram com a seleção da Argentina foi surreal”.
Daniel Fernandes – 7° Período
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