Presidente afirmou que objetivo é “rememorar” o acontecimento, e não exaltá-lo
Nesta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro voltou atrás com relação à polêmica causada pela suposta determinação de que os quartéis do exército deveriam celebrar o golpe militar de 1964. Bolsonaro afirmou que o objetivo da data é apontar possíveis erros e acertos do regime, que possam contribuir para o “bem do Brasil no futuro”.

A nova declaração de Bolsonaro vai contra o que foi falado pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. Na última segunda-feira, ele afirmou que, à mando do presidente, os quartéis deveriam prestar as “comemorações devidas” ao aniversário de 55 anos do golpe que culminou em uma ditadura que durou 21 anos.
Na última quarta-feira (27), o Ministério Público Federal (MPF) recomendou às Forças Armadas que se abstenham de qualquer comemoração em referência ao golpe no dia 31 de março e que teria 48 horas para informar as medidas tomadas. Apesar disso, nesta quinta-feira, o Exército lançou um ofício afirmando que irá manter as comemorações.
Victor Leal – 7º Período
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