Usuários de redes sociais e da internet prestaram homenagens à ex-vereadora
Presenciais ou não, a última quinta-feira (14 de março) foi marcada por manifestações para lembrar o aniversário de morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. Um exemplo disto é o site Rua Marielle Franco, criado pela Chama Agência-Rede a fim de fazer um tributo ao nome da vereadora do PSOL, assassinada há exatos um ano.
Nele, o usuário pode baixar a arte que recria a placa com o nome de Marielle, quebrada por candidatos a deputados em 2018, e cadastrar-se em um mapa digital, para mostrar em que partes do mundo a placa está. “Acreditamos que é importante difundir e preservar a memória da Mari como forma de buscar justiça e seguir a sua luta”, escreveram as fundadores do projeto.

Na Argentina, uma estação do metrô teve seu nome oficial coberto por uma faixa, passando a se chamar Estação Rio de Janeiro – Marielle Franco (foto abaixo). Os responsáveis pelo ato fazem parte do Coletivo Passarinho, formado por ativistas brasileiros, moradores de Buenos Aires.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, também foi ao Twitter mostrar solidariedade e propor a nomeação de um espaço público em honra à luta da ex-vereadora do Rio. Enquanto figura política feminina, ela não pode deixar de destacar o trabalho de Marielle contra o racismo e a violência policial.
“Marielle Franco foi assassinada há um ano. Como vereadora no Rio de Janeiro, ela esteve envolvida na luta contra o racismo, a homofobia e a violência policial. Em sua memória, proporemos ao próximo Conselho de Paris que um lugar seja dedicado a ela”, diz o tweet.
No Brasil, Talíria Petrone, deputada federal eleita pelo PSOL e amiga da vítima, foi às redes sociais comemorar as mais de 15 mil placas da “Rua Marielle Franco” espalhadas pelo mundo. As também deputadas, Maria do Rosário, Benedita da Silva e Áurea Carolina vestiram camisas com os dizerem “Quem mandou matar Marielle?”.


Pingback: Instituto apresenta dossiê com perguntas sobre as investigações do caso Marielle Franco | Agência UVA