Na última quinta-feira, 6, o auditório da Universidade Veiga de Almeida foi palco de um momento especial para os colaboradores da instituição. Em um clima fraternal, todos os presentes tiveram o privilégio de assistir à peça teatral “Navegar É Preciso”, escrita e estrelada pelo ator luso-brasileiro, Tony Correia. O ambiente foi harmônico, de muita interatividade e fez jus à proposta do evento, que contou ainda com a presença de gestores e coordenadores das Secretariais de Educação do Município e do Estado.
O espetáculo conta a história de grandes viajantes portugueses, que, incorporados pelo espírito de equipe, liderança e solidariedade, desbravaram mares até então desconhecidos. A peça é um incentivo à prática de conceitos necessários para todas as pessoas que desejam crescer na vida e desenvolver grandes projetos. Ela destaca, principalmente, a importância da troca de conhecimentos e a necessidade do indivíduo de persistir para alcançar os objetivos com os quais sonha.

Para enriquecer a temática, o ator cita os feitos marcantes na história das grandes navegações, bem como na vida de seus respectivos navegadores. Além disso, ele relata o quanto o espírito de determinação é, desde os primórdios, extremamente necessário. “Quando os ventos traziam aquelas nuvens que escureciam o céu, em meio as tempestades, por qual motivo nenhum deles desistia? A resposta é: Navegar é preciso, no sentido de transformar uma tarefa em missão”, afirma.
Vasco da Gama, Cristóvão Colombo e Fernão Dias, personalidades da tradicional Escola de Sagres e idealizadores das rotas de grandes descobertas, são os nomes de maior importância exaltados durante a narração. Tony busca enfatizar o quanto essas lideranças foram perseverantes e importantes para a história das conquistas portuguesas e de toda a humanidade.
Com lirismo, musicalidade e poesia, o espetáculo expõe as lágrimas e os sofrimentos de todos os que embarcaram dentro das naus, durante a busca de Portugal por novas terras. Ao declamar poemas de Carlos Drummond Andrade, Fernando Pessoa e Luís de Camões, sob o ritmo de belíssimas músicas eruditas, o ator faz o espectador perceber que o amor e a bondade são a base para tudo. Mesmo na hora de muita dor, todos podem vencer. Ao final, essa é a maior lição que o público pode extrair da peça.
Leonardo Marques – 8º Período

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