Nesta quinta-feira (03), chega aos cinemas “Coringa: Delírio a Dois”, a aguardada sequência de filme de 2019. O longa traz Joaquin Phoenix reprisando o papel-título, e a atriz e diva pop Lady Gaga como Arlequina. Mesmo sendo uma grande promessa deste ano, o longa fica aquém do seu potencial.
Na nova história, acompanhamos o julgamento do protagonista Arthur (Phoenix) dois anos após os atos cometidos por ele no fim do primeiro filme, e em meio a isso, o vemos conhecendo e se apaixonando por Arlequina (Gaga). A introdução da personagem é feita de uma maneira interessante, porém a construção da história e até de sua relação com o Coringa deixa bastante a desejar.

Joaquin Phoenix entrega novamente uma excelente performance, porém sem grandes novidades, já que o ator já está confortável na pele do personagem. Lady Gaga faz um bom trabalho, com um destaque maior nas cenas musicais onde põe todo o seu talento pra jogo.
O longa está repleto de cenas musicais, mesmo não sendo divulgado como um musical de fato. Algumas das músicas são inseridas de uma ótima forma como delírios de Arthur e Arlequina, já outros números acabam não fazendo muito sentido e não ajudam a história a andar.
O longa mantém a ótima fotografia e qualidade de produção já aclamadas no primeiro filme, junto de uma boa direção, além de excelentes atuações não só dos protagonistas mas também dos coadjuvantes, mesmo não tendo tanto tempo assim de tela. O maior problema acaba sendo o roteiro que parece não saber que direcionamento tomar. O final é inesperado e capaz de surpreender ao público.

Mesmo com seus acertos, o longa parece um pouco perdido por não saber a narrativa a qual quer seguir, jogando assim um grande potencial fora. O saldo não é completamente negativo, porém o filme fica muito abaixo do aclamado primeiro filme, tornando-se uma sequência desnecessária.
Confira o trailer de “Coringa: Delírio a Dois”, em cartaz a partir de 3 de outubro:
Título: Coringa: Delírio a Dois
Direção: Todd Phillips
Gênero: Drama, musical
Classificação: 16 anos
Foto de capa: Divulgação/Warner Bros.
Crítica de Pedro Turteltaub, com edição de texto de João Agner
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