“Funk Generation”, novo disco de Anitta, explora funk brasileiro com letras em inglês e espanhol

Na última sexta (26), a longa espera pelo álbum de funk da carioca Anitta finalmente chegou ao fim. “Funk Generation”, sexto álbum de estúdio da cantora e terceiro projeto trilíngue, chegou às plataformas digitais, lançado pela Republic Records. Em seu novo álbum, Anitta explora diferentes sonoridades que compõem o funk carioca, seguindo com sua promessa de exportar o funk brasileiro para o mundo.

Com uma mistura envolvente entre funk e pop, o disco representa a nova aposta de Anitta no mercado fonográfico. Este trabalho marca sua estreia como álbum completo na Republic Records, selo da Universal Music, gravadora à qual ela se juntou em 2023 após deixar a Warner Music. A capa é trabalho do fotógrafo de moda Richie Talboy com direção criativa de Franc Fernandez.

O projeto é composto por 15 faixas, incluindo as já conhecidas “Funk Rave”, “Double Team”, parceria com Bad Gyal e Brray, “Mil Veces” e “Joga Pra Lua”, hit do Carnaval desse ano e reencontro com seus parceiros de longa data Dennis DJ e Pedro Sampaio. Além dessas, o disco traz uma parceria com Sam Smith na faixa “Ahí”, que quase ficou de fora do disco por motivos relacionados à equipe de Sam. Um grande destaque no álbum pode-se dar para o produtor carioca DJ Gabriel do Borel, que se envolveu em seis canções dentro do álbum.

O lançamento do disco foi acompanhado do clipe de “Grip”, uma música que o fãs já haviam escutado em apresentações e shows da cantora. Anitta promete o lançamento de mais clipes para o projeto.

“Funk Generation” fez mais de 200 mil pre-saves antes de sua estreia, sendo um recorde no país. O disco ainda estreou com mais de 12 milhões de streams no Spotify, levando a cantora para a posição #34 global como artista mais reproduzida, e #1 no Brasil. Todas as quinze faixas do álbum foram para o Top 50 Brasil.

O perfil de fãs do Twitter/X @AnittaMagazine comemora o lançamento, acreditando que Anitta traz uma carga significativa de cultura brasileira no “Funk Generation” de forma equilibrada e confortável para o público que ela busca atingir.

“O trabalho dela é visto como capaz de tirar o público da bolha em que estão acostumados a ver o Brasil, do turismo e das elites, e trazê-los para a realidade das favelas e do funk, que também é muito rico culturalmente”, comenta o administrador da página.

O organizador do portal, que preferiu não se identificar, compara o impacto de Anitta no funk ao que o reggaeton experimentou em sua origem, passando de um ritmo criminalizado a um fenômeno global. Ele cita uma declaração da artista, onde ela afirma que “o próximo ritmo do mundo será o funk”, e acredita que ela esteja na linha de frente dessa batalha, sendo responsável por impulsionar esse movimento.

Em postagem no Instagram, Anitta comemorou o lançamento do projeto que tanto se dedicou. “Esse projeto traz nuances desse gênero musical 100% brasileiro e marca minha trajetória como pessoa e artista. Hoje, fico realizada e muito feliz em ver que o funk é fonte de inspiração no cenário musical brasileiro e global. Um gênero com valor, premiado e admirado. Espero que vocês possam curtir, dançar, cantar e celebrar junto comigo o poder do funk brasileiro!”

Foto de capa: Divulgação/@Anitta

Reportagem de Athos Baptista, com edição de texto de João Agner

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