Kevin Abstract embarca no rock em novo álbum, “Blanket”

Após o hiato indefinido de sua boyband, BROCKHAMPTON, o cantor, compositor e rapper Kevin Abstract lança mais um álbum em carreira solo. “Blanket” apresenta um som e produção voltado ao rock alternativo dos anos 90, com Grunge e Indie Rock lo-fi. Este disco é destaque na coluna de lançamentos musicais da semana, com curadoria da equipe da Agência UVA. Junto de Kevin, tem bar italia, Tkay Maidza e Laura Veirs na seleção. Confira:

Kevin Abstract  “Blanket” (RCA)

Cantor, compositor e líder da ‘boyband’ Brockhampton, que entrou em hiato por tempo indefinido em 2022, Kevin Abstract está de volta com mais um novo álbum. “Blanket” é o sucessor de “Arizona Baby” (Question Everything, 2019) e o primeiro de Kevin na RCA. Com produção de Romil Hemnani, também do Brockhampton, junto do multi-instrumentista Jonah Abraham (Playboy Carti), Abstract busca uma sonoridade voltada ao rock alternativo e o indie rock de bandas como Nirvana, Sunny Day Real Estate e Modest Mouse. Escute “Blanket” aqui.

bar italia – “The Twits” (Matador)

Seis meses desde o lançamento do aclamado “Tracey Denim” (Matador, 2023), a banda britânica Bar Italia retorna com mais um novo álbum. “The Twits” foi gravado pelo trio de integrantes no período de oito semanas, em um home studio em Mallorca, na Espanha. Neste, que é o quarto álbum do grupo de Indie Rock, o ouvinte encontra as composições econômicas, porém evocativas, de bar italia, através de caminhos e produções estridentes e místicas. Escute “The Twits” aqui.

Tkay Maidza – “Sweet Justice” (4AD)

A cantora e compositora zimbabweana, naturalizada australiana Tkay Maidza lança nesta sexta mais um novo trabalho. Depois de seu debut em 2016, com o álbum “Tkay” (Downtown, 2016) e dos bem-sucedidos EPs “Last Year Was Weird, Vol. 1″ (Dew Process, 2018), “Last Year Was Weird, Vol. 2″ (4AD, 2020) e “Last Year Was Weird, Vol. 3″ (4AD, 2021)”, a rapper apresenta ao público “Sweet Justice”. Com parcerias de Lolo Zouaï, Amber Mark, Flume e Duckwrth, seu segundo disco é produzido por Two Fresh, que participou da produção de “Last Year Was Weird, Vo. 3”. Escute “Sweet Justice” aqui.

Laura Veirs – “Phone Orphans” (Raven Marching Band)

Laura Veirs é uma cantora e compositora de música folk que está em atividade desde o final da década de 1990. A artista já lançou 12 álbuns de estúdio, incluindo “case/lang/veirs” (Anti-, 2016), em parceria com k.d. Lang e Neko Case. Nesta sexta-feira, Veirs apresenta seu 13° disco, “Phone Organs”, com letras e canções que armazenou em seu telefone celular até então (algumas das composições estavam guardadas há mais de oito anos). Músicas sobre relacionamentos amorosos, sobre sua família e sobre si própria, em um trabalho pessoal e intimista. Escute “Phone Organs” aqui.

Matmos – “Return to Archive” (Smithsonian Folkways Recordings)

Matmos é uma dupla norte-americana de música eletrônica e experimental que trabalha, em suas produções, com samples de objetos e ‘não-instrumentos’, como plásticos, em “Plastic Anniversary” (Thrill Jockey, 2019) e máquinas de lavar roupas, em “Ultimate Care II” (Thrill Jockey Records, 2016). Em “Return to Archive”, seu álbum inédito que sai nesta sexta-feira, a dupla, formada por M. C. Schmidt e Drew Daniel, embarca e revira o arquivo da Folkways Records. Fundada em 1948 por Moses Asch, com o intuito de gravar sons do mundo todo, em trabalhos de “field recordings” (gravações de campo), e “gravações de natureza”. Matmos recontextualiza os sons da Folkways em um trabalho de pesquisa musical, com uma base de produção e samples nem tão musicais. Escute “Return to Archive” aqui.

Actress – “LXXXVIII” (Ninja Tune)

Outro nome da música eletrônica com lançamento nesta sexta-feira é o produtor Darren Cunningham, ou Actress, que apresenta ao público seu nono álbum de estúdio. “LXXXVIII” é a culminação de seus 25 anos em atividades como Actress, mais de duas décadas de fusões sonoras afiadas para raves, pistas de danças, festivais de música eletrônica e anfiteatros. Aqui, Cunningham traça a teoria de jogos de tabuleiro e o fluxo de pensamento de um jogo de xadrez, isso enquanto transforma música club e jazz eletrônico para um futurismo hiper-presente. Escute “LXXXVIII” aqui.

Foto de capa: Arseni Khachaturan/Divulgação

Reportagem de Vinicius Corrêa, com edição de texto de João Agner

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