A ginasta Rebeca Andrade foi campeã mundial do salto no último sábado (23), no Mundial de ginástica artística realizado em Kitakyushu, no Japão, e também obteve a medalha de prata nas barras assimétricas. Foram os primeiros feitos conquistados pela brasileira dois meses e meio depois das Olímpiadas de Tóquio, em que se consagrou como uma das principais atletas do país.
Com o desempenho da atleta, o Brasil obteve sua melhor campanha na história da competição ao conquistar mais de uma medalha na competição e terminar em quinto lugar na classificação geral, algo que tinha acontecido pela última vez em 2007, quando Diego Hypólito foi ouro no solo e Jade Barbosa medalhista de bronze no individual geral.
Outros ginastas brasileiros também já foram medalhistas em mundiais, como Arthur Zanetti (um ouro e três pratas nas argolas), Daiane dos Santos (um ouro no solo), Daniele Hypólito (uma prata no solo), Jade Barbosa (um bronze no individual geral e um bronze no salto) e Arthur Nory (um ouro na barra fixa). Em entrevista ao Sportv, Rebeca Andrade disse estar muito orgulhosa de seu feito, e que sempre sonhou com esse momento.
“O tanto que eu sonhei com esse momento, o tanto que eu quis ser como eles hoje… Realmente estar realizando esse sonho e objetivo que eu coloquei pra minha vida está sendo bem importante. Estou muito orgulhosa de mim porque o tanto que eu treinei, me empenhei, o tanto que eu treino todos os dias…estar no ginásio, tá cansada, tá feliz, tá triste, cheia de problemas, mas você tá lá sempre dando o seu máximo”, revelou a ginasta.
A atleta já está fazendo história desde os Jogos Olímpicos de Tóquio, em que se tornou a primeira ginasta brasileira a ser campeã olímpica e a primeira atleta do Brasil a ganhar duas medalhas numa mesma edição das Olimpíadas. Rebeca Andrade conquistou a medalha de ouro nos saltos e medalha de prata na ginástica artística individual geral.
Na opinião da estudante Ana Clara Durasio, de 20 anos, a história de Rebeca Andrade é muito inspiradora pois em um país como o Brasil em que o investimento em esportes é muito precário, a estudante acredita que a trajetória da ginasta mostra que a dedicação vence qualquer dificuldade.
“Vimos nas Olimpíadas várias dificuldades que os atletas tiveram por causa de pandemia, de perder patrocínio, mas a garra deles e a garra que a gente tem, é o que faz a diferença. Aqui tem muita gente talentosa, várias pessoas de áreas diferentes do esporte. Simplesmente nasceram com aquele talento e não desistiram, apesar de todas as dificuldades, e chegaram lá. Todas essas histórias, incluindo a da Rebeca, fazem crianças e adolescentes que querem ter uma vida diferente falarem ‘se ela conseguiu, eu também posso conseguir'”, explica Ana Clara.
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Maria Eduarda Duarte- 6° período
Com revisão de Bárbara Souza- 8° período
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