Nesta quinta-feira (29 de Agosto) é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. A data ficou marcada pela realização do primeiro evento voltado para lésbicas no país, Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), que aconteceu no ano de 1996, no Rio De Janeiro. Procurando reparar o apagamento histórico de mulheres homossexuais nos movimentos LGBTI+ e Feminista, o dia também se faz necessário para a denúncia de violência e abuso das participantes desse grupo.

Essa representatividade se torna vital no combate ao preconceito e a quebra de estigmas em relação a mulheres dessa orientação sexual. É o que afirma a professora e representante do núcleo de acessibilidade e diversidade humana da Universidade Veiga de Almeida, Tatiana Lima: ”Acredito que somente a visibilidade, seja ela de qualquer grupo, permite a garantia dos direitos humanos, dos direitos dessas mulheres como pessoas”, conta.
Ainda sobre a visibilidade, a professora acredita que de maneira geral a participação das mulheres ainda é diminuída, mas aos poucos vai ganhando importância e relevância no movimento ”Já houve grandes avanços como, por exemplo, a utilização da letra L iniciando LGBT em 2008, mas ainda há um caminho a ser trilhado para que a participação da mulher lésbica tenha uma maior representação”, afirma a professora.
Rio De Janeiro
A Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio) realizou hoje 29 de Agosto) uma ação em comemoração ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, no Aquario, no Centro da Cidade. O evento homenageará figuras importantes para a área da aceitação e diversidade na cidade.
Além disso, a prefeitura do Rio desenvolveu em parceria coma IPLANRIO (Empresa Municipal de Informática) e a Multirio (empresa de Multi meios), um aplicativo de apoio e informação ao público LGBTI+, Rio+Respeito Oficial, que já está disponível para Android.

Denuncie
Segundo a página oficial da CEDS RIO, Lésbicas lideram as estatísticas de violência contra Homossexuais, e desaparecimentos no Rio de Janeiro. Por isso, se torna fundamental saber como reagir e denunciar esses tipos de abusos.
A CEDS Rio possui um canal de atendimento específico para a comunidade LGBT, o 1746. Nessa linha, pode-se iniciar uma chamada para casos de preconceito e homofobia, e também esclarecer dúvidas de saúde da população transexual.
Felipe Pereira – 8º Período
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