Em anúncio pelo Twitter, o presidente afirmou que cogita a possibilidade de investir menos em cursos de Filosofia e Sociolologia
Na manhã desta sexta-feira (26), Bolsonaro anunciou na rede social que o Ministério da Educação (MEC) estuda “descentralizar investimento em faculdades de filosofia e sociologia (humanas)”. Ele ainda alegou que o objetivo é se preocupar com áreas como veterinária, engenharia e medicina que, segundo ele, geram retorno imediato aos contribuintes, ou seja, a população brasileira.
Nesta quinta-feira (25) o ministro da Educação, Abraham Weintraub, esteve em uma live pelo Facebook ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Abraham indicou que o governo diminuirá os recursos públicos destinados aos cursos de Filosofia – que ele classificou como destinado à elite – e Sociologia, seguindo como exemplo o Japão.
“O Japão, país muito mais rico que o Brasil, está tirando dinheiro público, do pagador de imposto, das faculdades que são tidas como para pessoas que já são muito ricas, ou de elite, como filosofia. Pode estudar filosofia? Pode, (mas) com dinheiro próprio. E o Japão reforça: esse dinheiro que iria para faculdades como filosofia, sociologia, se coloca em faculdades que geram retorno de fato: enfermagem, veterinária, engenharia e medicina.”
Segundo O Globo, em 2015 o ministro de educação Hakuban Shimoumura enviou uma carta às universidades federais do Japão pedindo que tomassem “passos ativos para abolir as ciências sociais e humanas das organizações ou convertê-las para melhor atender às necessidades da sociedade”. Assim, cerca de 30 universidades prometeram fechar ou reduzir os departamentos de ciências humanas no ano seguinte, em resposta imediata.

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