Ser professor é considerado um sonho por muitos. A responsabilidade de ensinar e educar cidadãos já foi valorizada – e muito – pelas pessoas, mas esse reconhecimento vem sendo esquecido. O respeito e a visibilidade devida pela profissão são características que todo professor almeja ter. Com a inclusão da tecnologia como auxílio no ensino, surgiu uma esperança para os mestres em novamente incentivar a vontade de aprender em seus alunos.
A tecnologia no ambiente escolar já é uma realidade que tem crescido como aliada na formação acadêmica dos estudantes. As instituições estão se empenhando para conhecer os benefícios que ela pode oferecer, procurando entender de que forma contribuir para o desenvolvimento dos próprios alunos e do ambiente acadêmico. O uso do celular, que antes era visto como um vilão em sala de aula, atualmente tem sido observado com outros olhares.
Em 2016, 52% das instituições de educação básica já utilizavam o aparelho em atividades com os alunos, como aponta a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic). O uso da informática como ajuda no aprendizado diário está presente na maioria das instituições brasileiras, em forma de laboratórios com computadores, uso de tablets e salas multimídias.
Ainda segundo o estudo citado, 67% dos educadores agora têm contato com professores e especialistas de outras escolas, 77% passaram a se comunicar com os estudantes com maior facilidade e 94% garantem que têm acesso a materiais mais diversificados ou de melhor qualidade, fazendo com que a profissão não seja monótona, tendo mais de um método de ensino.
Para comemorar a semana do professor, a Agência UVA verificou o posicionamento dos mestres relacionado à forma de ensino na atualidade. Questionados sobre o benefício das inovações, professores deixaram sua participação.

“Como toda inovação, há um lado positivo e um negativo. Como questão negativa, nós estamos vivendo as fake news, fator prejudicial no processo de educação, que acaba minimizando e diminuindo o conhecimento do professor. Por outro lado, existem características muito interessantes, como o aprofundamento de pesquisas. No caso do curso de jornalismo: construir um site de notícias e o contato diário do professor com o aluno através das redes sociais.” – Érica Ribeiro, Professora do Curso de Jornalismo.

“A velocidade que a tecnologia nos fornece informações é incrível. Um exemplo disso pode ser o ensino à distância, que foi pensado como um meio de levar educação a pessoas que não tinham acesso pela precariedade ou pelo lugar onde vivem. Porém, os cursos on-line tiram do seu currículo a socialização, o compartilhamento e a troca de experiências.” – Evlin Massad, Professora do Ensino Fundamental I e II.

“O mais interessante de ser professor hoje é a possibilidade de dialogar com diversos conteúdos, que são oferecidos nessas plataformas digitais. Como professor de audiovisual, o YouTube para mim é uma plataforma riquíssima, que permite que a gente estabeleça comunicações e reflexões em sala de aula, que antes, eu não imaginaria como seriam debatidas.” – Gustavo Lacerda, Professor do Curso de Jornalismo.

“Eu vejo o professor como um personagem na história de vida de cada um, no sentido de que, quem tem contato com um professor, sempre leva um pouquinho dele. É uma relação que vai além da sala de aula, é uma contribuição significativa no jeito do aluno pensar e ver o mundo. Percebo a tecnologia como uma ferramenta que veio para contribuir ainda mais. O mundo todo é digital, então a sala de aula precisa se adequar a isso.” – Maria Clara Labeta, Professora do 1° Ano (Alfabetização).
Eric Macedo – 7º período e Vinícius Dias – 7º período

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