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Química aplicada na nutrição diária

20160531_100029O Seminário de Química aplicada para Nutrição aconteceu nesta terça-feira (31) no campus Tijuca da Universidade Veiga de Almeida. Esse evento foi organizado pelos professores Betina Schmidt, Gustavo Chicaybam e Adriana Marques junto com alunos do primeiro período do curso de Nutrição, a fim de transmitir o conhecimento da importância das vitaminas e sais minerais de forma simples para que todos compreendessem.

Na parte da manhã, o seminário tinha os espaços das vitaminas B12, K e E, além dos sais minerais Cálcio, Potássio e Zinco. Todos separados por banners e cada um de responsabilidade de um grupo. Maria Luísa Soares, estudante de Nutrição, responsável pelo Zinco disse o porquê da realização do evento, “Nosso objetivo é informar mais as pessoas sobre a importância das vitaminas e sais minerais, passando um pouco do que aprendemos em sala, como um pedido da professora Adriana Marques”.

Além disso, o Seminário é uma experiência inicial para os alunos de Nutrição com o público, proporcionado pela disciplina de Química aplicada para Nutrição. A professora Betina Schmidt conta que as vitaminas e sais minerais dos alunos foram separados em tópicos. “Um trabalho que nos informa a fonte alimentar dos micronutrientes, sintomas de carência e toxicidade, as recomendações nutricionais das diferentes faixas etárias e as questões sobre a biodisponibilidade, isso é, que influencia a absorção desses nutrientes além do que pode estar prejudicando.”

Disseminar o conhecimento e colocar na prática a teoria da sala de aula. Para o professor Gustavo Chicaybam, seus alunos ganham com o exercício de colocar a teoria na prática, “A gente precisa o tempo todo estimular os alunos a poderem propagar o conhecimento que eles adquirem em sala de aula na forma de trabalhos como relatórios”, afirmou. Além disso, complementou, “A divulgação do conhecimento para o público leigo também é importante na avaliação do nível de aprendizado que os meus alunos estão recebendo”.

No turno da noite, novos trabalhos foram apresentados pelos alunos do curso Nutrição. Os professores Betina, Gustavo e Adriana se dividiram para avaliar os grupos, os quais possuíam de quatro a seis integrantes. A primeira equipe a ser avaliada falava sobre o Magnésio, que é utilizado, principalmente, na síntese de proteína e no transporte de energia, facilitando a passagem de impulsos nervosos e regularizando as contrações musculares.

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Grupo que falou sobre Magnésio sendo avaliado.

O grupo, composto somente por meninas, explicou quais são os alimentos ricos em Magnésio, como o gergelim, caviar, feijão branco, aveia, milho e espinafre. Outro ponto que também foi destacado pelas estudantes foi a quantidade ideal de acordo com idade e gênero – por exemplo, homens acima dos trinta anos devem consumir cerca de 420g, já as mulheres desta mesma faixa etária, 320g.

Além disso, o banner produzido pelas alunas informava os efeitos positivos da substância para o organismo, como o fato de ser ótimo para problemas vasculares – especialmente, pressão arterial – e equilibrar o sistema nervoso. O cartaz também explicava quais são os sintomas da falta de magnésio, cujos principais são: fadiga, cãibras noturnas, problemas musculares, stress e irritabilidade.

O segundo grupo abordado pelos avaliadores tratava sobre a Vitamina E, que é rara e o corpo tende a armazenar nos tecidos gordos. O sexteto de estudantes explicou que esta vitamina é encontrada em óleos vegetais, cereais integrais e sementes, além de a dose diária para pessoas acima de quinze anos deve ser de 15g, mesma quantidade indicada para grávidas de qualquer idade. “De três a quatro doses de alimentos fonte de vitamina E já seriam suficientes para suprir a necessidade diária”, eles contaram.

A Vitamina D foi o tema estudado pelos integrantes do terceiro grupo – o qual era composto apenas por homens, exatamente oposto à composição do primeiro –, cujas principais fontes são: ovo, leite, suco de laranja, atum, sardinha, salmão e bife de fígado. O banner apresentado pelos estudantes também informava os sintomas da carência da substância, tais como diminuição do cálcio e do fósforo no sangue, fraqueza muscular, moleira aberta em bebês com mais de um ano e osteoporose em idosos.

Como foi explicado pela equipe, a vitamina D é um hormônio lipossolúvel que é sintetizado através da foto simbiose, ou seja, é preciso se expor ao sol para que haja a síntese da substância. Uma tabela apresentada pelo grupo mostrava o tempo ideal de exposição, de acordo com o tom de pele de cada pessoa – por exemplo, pessoas de pele clara: de dez a quinze minutos por dia; pessoas de pele escura: cerca de vinte minutos por dia; e pessoas idosas: aproximadamente trinta minutos por dia.

E o último grupo a se apresentar falou sobre o Selênio, um mineral que tem função antioxidante, participa do metabolismo dos hormônios e pode ser encontrado alimentos como castanha-do-Brasil, vísceras e frutos do mar, carnes vermelhas e grãos. Apesar de benéfico para o organismo, se ingerido em grandes quantidades, o Selênio pode se tornar um grande perigo – altas doses da substância são consumidas em tentativas de suicídio, por exemplo.

Ao final das apresentações, todos os grupos foram elogiados pelo seu desempenho – e pelo seu empenho em realizar um bom trabalho – recebendo elogios dos avaliadores, os quais eram, obviamente, professores da área, e, com o encerramento das atividades no Salão Preto da UVA, é claro que todos os estudantes estavam curiosos para saber qual a avaliação quantitativa de suas produções, porém os docentes afirmaram que eles terão de esperar para descobrirem suas notas.


Beatriz Santos – 7º período
Daniel Deroza – 3º período

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