A curiosidade é uma característica inata ao ser humano, basta ver o êxito de jogos como “Clue” e histórias marcadas pelo famoso “Quem matou?”. Logo, um jogo que te coloca, literalmente, dentro da investigação é garantia de sucesso. Uma prova disso é o jogo de Escape, que acaba de chegar ao Rio de Janeiro.
A Global Escape Game, como também é conhecido, propõe três casos para seus participantes decidirem qual eles querem solucionar. Um dos mais pedidos é o mistério envolvendo o assassinato de um agente da Polícia Federal Estadunidense, o FBI. Grupos de oito pessoas têm exatamente uma hora para decifrar todas as pistas e entregar a identidade do culpado.

As pistas estão por toda a parte: chaves escondidas atrás de móveis, caixas que só se abrem mediante a apresentação de uma senha, quebra-cabeças cujas peças estão espalhadas pelas cenas do “crime”, códigos ocultos e equações a serem resolvidas. “Nesse jogo, você não precisa usar a força. Você só tem que pensar para solucionar todos os enigmas”, informa Gabriela Reis, que introduz os jogadores à história.
A estrutura de solução de mistério da Global Escape Game é o cumprimento de algumas etapas, que vão levando os “investigadores” à resolução da etapa seguinte. Quanto mais se avança no jogo, mais pressão cai sobre as cabeças dos integrantes da equipe, pois o cronômetro de números vermelhos está correndo.

Se os participantes conseguirem desvendar o mistério antes de completar uma hora de jogo, basta que um deles pressione o “Botão do Pânico” localizado na parede ao lado ou a porta vai se abrir automaticamente. Caso o relógio chegue à zero antes que o grupo desvende o caso proposto, ele é retirado do cenário e aos integrantes não é revelada a resposta do enigma central, fazendo com que tenham de voltar se quiserem saber a solução.
“É uma experiência diferente”, diz Mariana Reis, uma das componentes da equipe que enfrentou a sala “The Blacklist nº1”, descrita anteriormente. “Porque, aqui, você não pode trabalhar sozinho. Você tem que trocar ideia com os outros participantes. Levar em consideração as ideias do outro”, ela conclui.
“É bem raro um grupo conseguir desvendar o caso logo de primeira, geralmente é a partir da segunda tentativa. A nossa sala mais ‘fácil’ de se resolver é a “The Blacklist”, contam Maryane Santos e Gabriela Reis, funcionárias da Global Escape Game. Logo, fica o aviso para os que não conseguirem solucionar o caso na primeiríssima chance: A segunda vez é melhor.
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Salas e casos
A Global Escape Game fica localizada no Shopping Downtown, na Avenida das Américas e dispõe de três salas para que os grupos escolham qual caso eles querem resolver. A sala número 1 recebe o nome de Bangu I, que conta com a seguinte storyline: “Injustamente, você e seus amigos foram acusados de um crime e, por consequência desta acusação, foram encarcerados no cruel presídio de Bangu. Lugar frio, de aspecto sombrio e reduto de assassinos cruéis e sanguinários. Vocês têm sessenta minutos e uma chance somente para escapar durante o banho de sol”.
A sala número 2, contém o caso “Jogos Mortais”, que conta a história do Doutor Stephen Walker, um médico de hábitos tão misteriosos quanto sua própria identidade; as lendas dizem que quem entra em seu consultório, não sai mais. “Os relatos sobre sua trajetória são incrivelmente horripilantes”, diz o texto a respeito da sala no site do Global Escape Game. Nesta sala, a equipe de investigadores deve descobrir quais são os fatos ocultos sobre esse médico e o seu consultório maquiavélico.

Já na terceira sala, a “The Blacklist nº1” onde o grupo participante desta matéria pôs em prática suas habilidades de detetive. Neste cenário, os integrantes encarnam uma equipe de investigadores forenses que foi convocada para desvendar os mistérios acerca do assassinato de um agente do FBI, de passagem pelo Rio de Janeiro, que foi morto pelo Número 1 da Lista Negra Estadunidense. Antes que o cronômetro marque 0, a identidade do assassino deve ser revelada.
Para quem se interessar e quiser bancar o detetive por sessenta minutos, a loja da Global Escape Game fica localizada na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, no Shopping Downtown, Bloco 10. O jogo indoor funciona de domingo a domingo, inclusive feriados, das 14h às 22h30min.
Daniel Deroza – 3º período

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