Comparado com o paintball, porém sem semelhanças, o Airsoft traz para a realidade a adrenalina e a emoção dos cenários de guerra
Esporte que entrou no Brasil em meados de 2003 e passou a ser conhecido pelo órgão do governo que regula produtos controlados no país, o Airsoft é uma atividade na qual os jogadores participam de simulações militares com o intuito de suprir a restrição dos amantes de armamentos em obter armas reais. No Rio de Janeiro, a Brigada Fluminense Airsoft (BFA) tem como missão fazer da prática uma ferramenta de integração, aprendizado e diversão.
Assim como outras atividades que também visam promover essa ligação entre as pessoas, o Airsoft é considerado pela equipe BFA como uma prática esportiva que promove a união e acima de tudo a honra e honestidade dos seus participantes. Ou seja, diferente do paintball, no Airsoft o oponente que receber o “tiro” deve ser sincero e cair no chão, coisa que não acontece no paintball já que a tinta fica marcada na roupa.
A maior crítica em cima do esporte é a agressividade e influência de más atitudes devido ao uso de armas. Para minimizar esse pensamento sobre o Airsoft, que além de não aceitar competições entre equipes e sempre buscar promover a boa conduta, noções de estratégia, liderança e companheirismo, a prática requer regras. Para participar, a pessoa deve ser maior de 18 anos, possuir nota fiscal da arma legalizada e ter roupas especiais. Dessa forma, é preciso um investimento inicial alto e também preparação para ingressas no esporte, ou seja, não é qualquer pessoa a qualquer momento que pode se transformar em um participante ativo.
Vale ressaltar que o Airsoft é uma atividade como qualquer outra, e que, além de profissionais, atrai também diversos amadores, como, por exemplo, os de jogos on-line com cenários de guerras militares, que se aproveitam do esporte para aliviar estresses do dia-a-dia e, principalmente, para ter um hobby dos finais de semana.
Segundo a assessoria de imprensa do BFA, o trabalho é longo para adaptar o esporte ao dia-a-dia das pessoas. “É difícil trabalhar com um esporte que não é aceito por grande parte dos jornalistas – que seriam um dos principais meios para comunicar essa prática esportiva. Então, o trabalho é árduo e extenso para conseguir desenvolver e ensinar a cultura do Airsoft para todos fazendo com que este se torne comum no cotidiano dos cidadãos”.
Roberta Diamante – Jornalismo Digital – 6º período
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