A queda da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo continua dando muita repercussão. As principais associações de Jornalismo recebem mensagens de apoio querendo a volta da obrigação do diploma. Nas principais cidades do país, ocorrem protestos contra a decisão do STF.
Em São Paulo, jornalistas se reuniram no domingo (21/06) para uma passeata. Já na cidade do Rio de Janeiro, os profissionais se concentraram junto à ABI (Associação Brasileira de Imprensa), na última segunda-feira (22/06), e seguiram até o Palácio Tiradentes. Nesta quarta-feira (24/06), jornalistas e estudantes gaúchos se reunirão para protestar contra medida do ministro do STF, Gilmar Mendes.
Na site gratuito Youtube está no ar diversos vídeos de manifestações feitas por jornalistas em Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Teresina, no Piauí. Apesar do grande alarde, a manifestação dos cariocas e dos paulistas não tiveram o número esperado de manifestantes.
Além dos sindicatos de jornalistas e dos estudantes de Jornalismo, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) não viu com bons olhos a queda da obrigatoriedade. Segundo Cezar Britto, Presidente da OAB, esse fim é um “erro de avaliação”. “A decisão do STF, na minha compreensão, não observou corretamente qual é o papel do jornalista e a sua função na defesa da liberdade de expressão”, afirmou.
Segundo informações do jornal O Globo, o deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) vai propor uma lei que regulamente a profissão de jornalista. Primeiramente, ele vai ouvir as posições da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) e da ABI para que tenha maior embasamento na hora que propô-la.
Agora estão sendo discutidas em Brasília, com coordenadores de diversas universidades espalhadas pelo país, as novas diretrizes para o curso de Jornalismo, já que este terá seu tempo reduzido para apenas dois anos e meio, sendo desmembrado do curso de Comunicação Social.
Richard Hollanda . 7º Período
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