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Madonna: relembre cinco discos essenciais da Rainha do Pop

Relembre cinco discos importantes da Rainha do Pop, que se apresentará em Copacabana em algumas semanas

Após 12 anos, Madonna voltará a se apresentar no Brasil. Com a “The Celebration Tour”, a rainha do pop fará um show histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, dia 4 de maio. Para comemorar, a equipe da Agência UVA montou uma lista com os principais lançamentos de Madonna, que completou 40 anos de carreira.

“Madonna” (Warner, 1983)

No início dos anos 1980, Madonna gravou uma fita demo com quatro canções pop, que distribuía pelas danceteria do centro da cidade. Com as fitas autorais, ela conseguiu um contrato com a Warner e lançou o autointitulado “Madonna”, de 1983, em parceria com a Sire. O álbum apresenta apenas oito faixas e 40 minutos de duração. O melhor da virada da disco pra dance/eletrônica com elementos de Synthpop está presente. O debut rendeu singles como “Everybody”, “Burning Up”, “Borderline”, “Holiday” e “Lucky Star”. Escute “Madonna” aqui.

Antes da Dance Music, Madonna era conhecida na cena underground de Nova York por ter participado das bandas “The Breakfast Club” e “Emmy”. (Foto: Reprodução/Apple Music)

“Like a Prayer” (Sire, 1989)

“Like a Prayer”, lançado em 1989, foi em uma direção completamente diferente de seus antecessores, “Like a Virgin” e “True Blue” (Warner, 1984, 1986). Madonna não se restringia apenas a dance music, indo para o funk, as baladas, o R&B e o gospel, em seu álbum mais maduro até o momento. A faixa “Like a Prayer” foi um hit instantâneo. A canção foi alvo de atenções pelo seu lendário e polêmico videoclipe em que Madonna faz analogias religiosas. O vídeo apresentava um beijo da cantora em um santo negro e a artista dançando em volta de cruzes em chamas. O álbum, seu quarto de estúdio, lançou o hino “Express Yourself”, além de “Cherish”, “Oh Father” e “Dear Jessie”. Escute “Like a Prayer” aqui.

No encarte do álbum, Madonna apresentava uma página dando informações sobre a AIDS. (Foto: Reprodução/Apple Music)

“Erotica” (Sire, 1992)

Em 1990, Madonna lança o single “Justify My Love”, que foi acompanhada de um videoclipe com uma fantasia erótica com modelos homens e mulheres. O vídeo foi banido da MTV, o que fez Madonna lançar o clipe em fita VHS. Em 1992, insatisfeita com essa controvérsia e como a mídia encarava o sexo e uma mulher com fantasias sexuais, Madonna lançou “Erotica”. Um álbum conceitual sobre sexo, romance e erotismo nos tempos da epidemia de AIDS, este é seu trabalho mais controverso até hoje. A sonoridade era influenciada pela House e pelo R&B do começo dos anos 1990, o New Jack Swing. No ano seguinte, a diva excursionou com a The Girlie Show, que foi a primeira vez que Madonna veio ao Brasil. Ela apresentou no Estádio do Morumbi e no Maracanã. Escute “Erotica” aqui.

Além do disco, Madonna também lançou o livro de fotografias e contos e fantasias sexuais “SEX”. O livro, hoje, é uma edição de colecionador. (Foto: Reprodução/Apple Music)

“Ray of Light” (Warner, 1998)

No final de 1996, Madonna se tornou mãe pela primeira vez. A maternidade de sua primeira filha, Lourdes Leon, e a ingressão na Cabala inspiraram um de seus álbuns mais coerentes e amados pelos fãs. “Ray of Light” é uma viagem espiritual pela reinvenção de Madonna na música eletrônica dos anos 1990. O disco, de 13 faixas e pouco mais de uma hora de duração, mistura techno, house, trip hop, trance, ambient e drum and bass, junto da voz cristalina da cantora. Após “Evita”, Madonna começou a ter aulas de canto, e demonstrou perfeição nos vocais deste que é seu sétimo trabalho de estúdio. Cinco singles foram divulgados nesta era: “Ray of Light”, “Frozen”, “The Power Of Good-Bye”, “Nothing Really Matters” e “Drowned World/Substitute for Love”. Escute “Ray of Light” aqui.

Após “Evita”, Madonna começou a ter aulas de canto, e demonstrou perfeição nos vocais deste que é seu sétimo trabalho de estúdio. (Foto: Reprodução/Apple Music)

“Confessions on a Dance Floor” (Warner, 2005)

A retomada da disco na música pop surgiu bem antes do “Future Nostalgia”, da Dua Lipa. A Nu-Disco demonstrava força, durante a virada do século, no Pop europeu com nomes como Kylie Minogue, Sophie Ellis-Bextor e Róisín Murphy. A Madonna embarcou fundo nessa proposta com o prestigiado “Confessions on a Dance Floor”, de 2005. O lead-single deste, que é o seu décimo álbum, foi nada menos que o hit “Hung Up”. Com o disputado sample de “Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)”, do ABBA, a música é um dos maiores sucessos da Madonna, e está sempre presente em suas turnês desde seu lançamento. “Confessions” é um dos discos da rainha do pop mais reverenciados pelos seus fãs, com uma tracklist coesa e uma produção dance e eletrônica impecável e detalhada. Outros sucessos foram “Jump” (presente na trilha de “O Diabo Veste Prada”) e “Sorry”. Escute “Confessions on a Dance Floor” aqui.

Em 2006, Madonna se apresentou na América do Norte, Ásia e Europa com a “The Confessions Tour”, em divulgação do álbum homônimo. (Foto: Reprodução/Apple Music)

Foto de capa: Divulgação

Reportagem de Vinicius Corrêa, com edição de texto de João Agner

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