O II Encontro de Jornalismo Esportivo e Digital ocorreu na noite da última sexta-feira (28) no Lab Ideias do Campus Tijuca da Universidade Veiga de Almeida (UVA). O evento, que foi organizado pelo Blog Fim de Jogo, trouxe diversos profissionais de comunicação que atuam no mercado para compartilhar experiências e oferecer conselhos aos estudantes da instituição que estão iniciando a carreira na área.
Todos os convidados que participaram da mesa redonda estão voltados ao jornalismo esportivo, especialmente no campo digital. Dentre eles haviam repórteres, setoristas, assessores de imprensa, narradores, fotojornalistas e jornalistas independentes. A partir disso, diferentes relatos foram apresentados durante a realização do evento.






(Fotos: Gabriel Ferreira/Agência UVA)
No começo do evento aconteceram as falas iniciais de Cristina Dissat, fundadora do Fim de Jogo, e de Altayr Derossi, coordenador do curso de Jornalismo no Campus Tijuca da UVA. Em seguida, foi apresentado um vídeo de Júnior Coimbra que não pôde comparecer porém enviou um recado sobre a importância do trabalho em equipe.
Após as introduções, vieram as participações dos profissionais que trabalham para os clubes cariocas. Dani Lima, assessora do basquete do Vasco da Gama; Júlio Gracco, assessor do Botafogo; Sandro Marinho, que também faz parte da comunicação do Botafogo; e Paulo Neto, assessor de esportes olímpicos do Flamengo, contaram sobre as suas respectivas trajetórias e orientaram os estudantes a nunca desistirem da carreira mesmo se houverem frustrações.
“Apenas mandar o seu currículo para o e-mail de alguém não vai adiantar. Todos os dias chegam outros 200 desses. O que você deve fazer além disso é mostrar o seu diferencial, investir nisso todos os dias e correr atrás da oportunidade”, recomendou Júlio Gracco.
Depois foi a vez do fotojornalista e professor de fotografia Ide Gomes contar sobre a sua experiência na realização de coberturas esportivas. Tendo participado de eventos como a Copa do Mundo FIFA de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio em 2016, ele explicou a forma pela qual optou utilizar as câmeras para fazer registros que entraram para a história e ainda reforçou os futuros jornalistas sobre o cuidado com a reprodução de imagens.
“Toda foto tem um dono”, alertou o fotojornalista.






(Fotos: Gabriel Ferreira/Agência UVA)
Em seguida, vieram os repórteres e jornalistas independentes que comentaram sobre as suas origens e as experiências que tiveram durante a carreira. A repórter do GE, Luiza Sá, compartilhou com os estudantes o quão relevante é trabalhar com um pouco de tudo no jornalismo. Com experiências nas coberturas de torneios como a Copa América Centenário de 2016 e a Copa do Mundo Feminina FIFA de 2023, ela ainda aproveitou o espaço para encorajar as mulheres que sonham em seguir nesta área.
“Principalmente para as mulheres, não tenham medo de incomodar e de se colocar nas situações. Falem com as pessoas, corram atrás, peçam o contato… Enfim, se façam presentes”, disse Luiza.
Outra jornalista, Renata Graciano, também incentivou as mulheres a investirem no meio esportivo apesar das dificuldades. Depois dela veio a vez de Emerson Santos, também conhecido como Emershow, que é narrador da Flamengo TV e fez relatos sobre momentos da sua trajetória.
“Participei de um concurso da Rádio Globo e ali teve uma votação. Escolheram quatro e fiquei entre os quatro. E dos quatro escolheram dois para narrar as finais da Taça das Favelas no masculino e no feminino. Cada um narrava um tempo. E ali eu fui o vencedor daquele concurso com 17 anos”, contou o profissional da Flamengo TV.
Seguindo a dinâmica das apresentações, o setorista do GE, Raphael Zarko, também fez relatos sobre a sua trajetória. Ele, que se inseriu no mercado na assessoria de imprensa, passou por diversas experiências com trabalhos em áreas totalmente diferentes até chegar no cargo atual. Segundo ele, isso foi muito importante em seu próprio desenvolvimento.
“Tem que fazer. Tem que tentar. Sempre insista. Mesmo que você se torne chato por tentas várias vezes, a sua oportunidade pode acontecer a partir daí”, comentou Zarko.
Por fim, os jornalistas Luiz Gustavo; Marco Santos; Marden Diller, proprietário da Brasil no Tênis; e Pedro Rodrigues, colunista do Jornal do Brasil, deram conselhos aos estudantes sobre as oportunidades diárias dentro da área esportiva e ainda falaram sobre os desafios da rotina no jornalismo independente.
“O jornalista tem que ser curioso. A curiosidade é parte intrigante do nosso trabalho”, declarou Marco Santos.

(Foto: Gabriel Ferreira/Agência UVA)
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Foto de capa: Gabriel Ferreira/Agência UVA
Reportagem de Gustavo Pinheiro
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