A Beija-flor de Nilópolis conquistou seu 15º título após um jejum de sete anos, sendo seu último título conquistado em 2018. A Nilopolitana trouxe o enredo “Laíla de Todos os Santos, Laíla de Todos os Sambas”, homenageando o diretor de carnaval Laíla, que morreu em 2021, vítima da Covid19. O samba foi interpretado por Neguinho da Beija-Flor, em seu último desfile pela Escola.
A apuração aconteceu às 16h desta quarta-feira de cinzas (5), na Cidade do Samba. Quatro jurados em cada quesito (enredo, mestre-sala e porta-bandeira, bateria, harmonia, alegorias e adereços, evolução, fantasia, samba-enredo e comissão de frente) avaliaram os desfiles desse ano. Atrás da Beija-flor, a Grande Rio e a Imperatriz conquistaram o 2º e 3º lugar, respectivamente.

Com cerca de 50 anos de carnaval, Laíla iniciou sua carreira no Salgueiro e, nos meados da década de 70, começou sua história com a Beija-flor. Entre passagens por outras Escolas e devoção à deusa da Passarela, Laíla dedicou a maior parte da sua vida ao Carnaval.
Na segunda-feira de carnaval, a Sapucaí virou um terreiro onde os Orixás abençoaram a Beija-flor e do Orun, Laíla conduziu o desfile da Nilopolitana rumo à 15ª vitória. Dos fios de conta lotados de preces até as lágrimas deixadas na Avenida, tudo o que estava presente caminhou para o título na quarta-feira de cinzas.
A Beija-flor volta à Avenida no sábado (8) para o Desfile das Campeãs, acompanhada da Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense, Viradouro, Portela e Mangueira.
Foto de capa: Dhavid Normando/Rio Carnaval
Reportagem de Julia França com edição de texto de Jorge Barbosa
LEIA TAMBÉM: Carnaval 2025: Veja como foram os desfiles da Marquês de Sapucaí, disputa é acirrada pelo título
LEIA TAMBÉM: Carnaval 2025: o que esperar do segundo dia de desfiles?

Pingback: Paralisação de 11 estações do metrô causa transtornos e reclamações | Agência UVA