Confira reportagens de audiojornalismo produzidas por alunos da UVA

Apesar dos grandes avanços tecnológicos, o rádio permanece sendo um dos principais meios de comunicação da atualidade. Por mais que a ideia pareça antiga, a rádio foi se adaptando às novas tecnologias e mudando a maneira com que as pessoas ouvem, através de website e plataformas de streamings. Mas um fato é que o rádio permanece presente na rotina de milhões de pessoas. Uma pesquisa realizada pelo Kantar IBOPE Media em 2023 aponta que 80% dos brasileiros ouvem rádios.

Como um meio de comunicação continua levando informações com agilidade e praticidade para as pessoas, sendo uma das suas principais características a proximidade estabelecida com o seu público. A fim de compreender o papel do jornalista de rádio, os alunos da disciplina Audiojornalismo, ministrado pela jornalista e professora dos cursos de comunicação social da UVA, Mônica Nunes, tiveram que produzir matérias especiais sobre a temática desejada para esse formato, após estudar todas as características e transformações do meio rádio.

Confira três reportagens produzidas pelos alunos em sala de aula e que a Agência UVA separou:

1 – O Desaparecimento dos Cinemas de Rua no Rio de Janeiro

A reportagem especial tem como objetivo compreender os motivos que levaram os cinemas com portas para rua desaparecerem na atualidade, fazendo um recorte para a cidade do Rio de Janeiro, que chegou a ter mais de 190 cinemas nesta modalidade durante as décadas de ouro do cinema, entre os anos 20 e os anos 60. Hoje na capital fluminense, apenas 10 cinemas permanecem abertos com suas portas para a rua. Quem ajuda a compreender os fatores que levaram ao desaparecimento foram o gerente da cinemateca brasileira Hernani Heffner e o cineasta Silvio Tendler. Segundo os especialistas, a popularização dos shoppings centers, cinemas de rede e os streamings contribuíram para esse desaparecimento. Ainda, duas frequentadoras dessa modalidade de cinema recordam com saudosismo a época.

2 – Instituto Municipal Nise da Silveira e a luta antimanicomial

O Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira (IMASNS) leva o nome da médica que trabalhou no espaço durante a década de 40 e revolucionou o setor de Terapia Ocupacional contra métodos violentos, como eletrochoque e a lobotomia, inserindo arte como instrumento de cura para seus pacientes. Em novembro de 2021, a organização encerrou as atividades referentes à hospitalização, mas segue sendo um espaço voltado para a memória, promoção da saúde mental, além de ter atividades relacionadas à arte, à cultura e ao esporte. A reportagem especial busca entender as dimensões das ações realizadas na luta antimanicomial no Brasil e no mundo, trazendo depoimentos e relatos de pessoas que fazem parte da história da organização.

3 – A presença de pessoas transexuais nos espaços políticos brasileiros

O objetivo desta reportagem é explicitar a falta de representatividade de corpos transexuais nos espaços políticos brasileiro, que apesar de ter apresentado um aumento de candidaturas nas últimas eleições em 2022, ainda segue tendo pouca representação. Além de traçar a importância dessas pautas em diferentes momentos políticos do país. Discutem sobre o assunto a deputada estadual eleita em 2022, Dani Bladi, e o professor e pesquisador Gustavo Santos, além de pessoas trans que participam de movimentos políticos, buscando entender a relação de pessoas trans com os espaços políticos, as dificuldades enfrentadas pela comunidade para que consiga uma ascensão e questiona qual o verdadeiro interesse por parte dos partidos políticos, que a luta do movimento trans avance ou estão apenas buscando se promover através do que se entende por agenda identitária.