Comportamento Crônica

O que a minha lista de metas me ensinou sobre abraçar mudanças

Larissa Martins conta sobre como foi aceitar o passado e olhar para o futuro sob uma nova perspectiva.

Por Larissa Martins

Eu adoro listas. Listas de compras, do que assistir nos streamings, e dos meus afazeres. No Ano Novo, fiz uma lista de metas para 2023, algumas eu consegui cumprir, outras nem tanto. Cabe analisar o que é importante de verdade, por quê eu acho que preciso cumpri-las e o que não depende só de mim.

Algumas são universais, como “acreditar em mim mesma”, sempre vai ser um bom objetivo. Outras como “fazer atividade física todo dia” podem ser substituídas por se exercitar pelo menos uma vez na semana. Aliás, se fizesse uma lista agora, teria que acrescentar “me cobrar menos”.

Outras já não fazem tanto sentido. Pessoas mudam, relacionamentos vêm e vão. Oportunidades de emprego aparecem, mas elas nem sempre são aquilo que a gente imaginava. No geral, me sinto satisfeita de ver que consegui manter a maior parte dos bons hábitos: beber bastante água, me alimentar de forma saudável, dormir bem.

É impressionante ver como a vida pode se desenrolar de maneiras que eu nunca havia imaginado. Se alguém tivesse dito para a Larissa de 17 anos, em 2019, que em 2023 ela estaria fazendo faculdade de comunicação social e escrevendo para um portal universitário de notícias, ela não teria acreditado. Na época, eu estava me matando de estudar para o vestibular de direito, um curso que eu nem tinha certeza de que queria.

Os objetivos mudam, as metas também. Nem sempre conseguimos alcançar o que queremos, mas sonhos se transformam. Apesar disso, todo mês confiro o meu horóscopo em diferentes plataformas para ver o que o futuro me reserva. Às vezes planejar demais não é muito bom, mas não custa nada ter um indício do que vem pela frente.

Se eu tivesse que fazer uma lista de aprendizados de 2023, seria assim: não ponha tanta expectativa positiva nas ações de outras pessoas; evite se cobrar tanto e aceite que você não pode controlar o externo, apenas como você reage aos fatos.

Como seria a sua lista?

Foto de capa: Alina Vilchenko/Pexels

Crônica de Larissa Martins, com edição de texto de João Agner

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