Câmeras Cyber-Shot e Nokia 1100: os eletrônicos mais usados em 2003

Assim como em outros períodos na história, os anos 2000 revelaram importantes avanços para a sociedade, e quando a Agência UVA iniciou sua trajetória não eram poucas as inovações tecnológicas. Duas décadas de transformações permitiram, por exemplo, a evolução de celulares simples apenas com funções básicas em smartphones, essenciais para a comunicação no mundo atual.

A nostalgia de 20 anos atrás também influencia os dias atuais e, para relembrar um pouco dessa época, a Agência UVA reuniu alguns alguns itens eletrônicos que faziam parte do cotidiano dos brasileiros em 2003.

Nokia 1100
Há 20 anos, os celulares “tijolão” não estavam tão presentes no cotidiano, e havia uma grande mudança não apenas no tamanho do aparelho mas nas funcionalidades. Era notável a importância da evolução na telefonia móvel no início do milênio, e com isso a Nokia lançou, em 2003, o modelo 1100. 

Esse aparelho tornou-se popular no mundo inteiro e, com mais de 200 milhões de unidades vendidas, conquistou o pódio do celular mais vendido de todos os tempos, ultrapassando os modelos mais recentes de smartphones.

A sociedade experimentava o início da necessidade de um aparelho para funções além de realizar ligações telefônicas e por isso, a proposta do Nokia 1100 obteve muito sucesso. O aparelho contava com a possibilidade de enviar mensagens por Short Message Service (SMS), o que hoje chamamos de “torpedos”, em que era possível até assinar o recebimento de alertas de conteúdo noticiosos.

Este tipo de aparelho também tinha os famosos “ringtones”, com possibilidades variando de música clássica ao rock na personalização do toque do celular. Além de calculadora, o aparelho só oferecia a possibilidade de realizar ligações e enviar torpedos numa tela monocromática – nem câmera ele tinha.

Blackberry
O BlackBerry, por sua vez, também estava seguindo a proposta de tornar o celular um item fundamental para a comunicação. Os modelos da BlackBerry tinham como uma característica em comum o teclado físico QWERTY, que lembra o de um computador.

Além do teclado QWERTY, a BlackBerry aprimorou seus aparelhos, e o modelo 6210 contava com as funcionalidades de um organizador pessoal e a possibilidade de enviar e-mails. Essa inovação contribuiu mais ainda para que sua popularidade crescesse no ambiente empresarial.

Câmeras compactas
Para quem já considera 2003 “vintage”, as câmeras compactas não poderiam estar fora dessa lista nostálgica. Há 20 anos, elas revolucionaram o comportamento dos indivíduos e sua percepção de mundo. Não houve abandono da fotografia analógica, mas a digital inovou ao dispensar o ato obrigatório de revelar fotos para guardar.

Antes da popular Cyber-Shot, da Sony, as câmeras digitais passavam por um processo de atualização, tanto na resolução da imagem quanto no design, e é perceptível que se tornaram um objeto aceito pela sociedade. Ao contrário de uma máquina profissional, não é preciso conhecer muito sobre fotografia para manusear uma câmera compacta, então registros amadores marcaram presença em momentos especiais.

Assim como alguns objetos dos anos 2000, as câmeras portáteis da época também estão protagonizando a tendência Y2K. Ao registrar encontros coletivos da geração anterior, um vínculo sentimental e nostálgico foi criado, e hoje participa de novos momentos da “Geração Z”.

MP3 Players
Antes dos serviços de streaming como o Spotify, era comum o uso de dispositivos MP3 para reproduzir e armazenar músicas. O iPod, desenvolvido pela Apple, se tornou o mais popular e influenciou as formas de consumo dos indivíduos. Há 20 anos, a empresa norte-americana já expandia seus negócios para aparelhos portáteis, e foi notável o sucesso de vendas deste que poderia ser considerado o “Walkman” da Apple.

Em 2003, o iPod 3º geração foi lançado, e no mesmo ano a loja digital de músicas iTunes. A praticidade de ouvir músicas em qualquer lugar não era novidade na época, mas o design moderno dos aparelhos e a capacidade de armazenamento de arquivos de áudio em MP3 foi o que estabeleceu a grande popularidade.

Reportagem de Letícia Machado, com edição de texto de Daniela Oliveira

Foto de Capa: Unsplash

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