Documentário é inspirado na militante paquistanesa Malala Yousafzai
Muita gente já ouviu falar em Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa que ganhou o mundo pelo ativismo frente aos direitos à educação e o direito das mulheres no Vale do Swat, no Paquistão, onde o Talibã proíbe meninas e jovens mulheres de frequentarem escolas.
Por ser tão incisiva, em outubro de 2012 Malala sofreu um atentado quando entrava em um carro escolar. Um terrorista do talibã a chamou pelo nome e disparou três tiros em sua direção. Um deles acertou o lado esquerdo da sua testa, dando entrada no hospital já em estado grave. A medida que seu quadro foi melhorando, a jovem que até então tinha 15 anos foi transferida para Birmingham, na Inglaterra, onde ficou exilada.
Em 10 de outubro de 2014, um grande feito: em uma cerimônia em Osio, na Noruega, Malala recebeu o prêmio Nobel da Paz, por “sua luta contra a supressão das crianças e jovens pelo direito de todos à educação”, com apenas 17 anos se tornou a mais jovem ganhadora de um Nobel na história. Posto antes ocupado pelo físico australiano Lawrence Bragg, aos 25 anos.
O documentário, dirigido por David Guggenheim, vencedor do Oscar de Melhor Documentário de 2007, por “Uma Verdade Inconveniente”, conta isso e muito mais em “Malala” que tem estreia prevista para o dia 19 de novembro nos cinemas brasileiros.
Lucas Aguiar – 6º Período
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