Falar do “Casa Cor RJ” sem falar da Vila Aymoré é como avião sem asa e fogueira sem brasa. Um complementa o outro a ponto de tornarem-se um nesse evento. A Vila Aymoré foi restaurada por iniciação privativa com o objetivo de preservar a história do Rio de Janeiro e trazer isso ao público.

A “Casa Cor” é fonte de inspiração e referência em arquitetura e projetos de tirar o fôlego do público, aproveitando a oportunidade utilizando a Vila como seu palco de exposição esse ano. O sucesso foi tanto que prolongaram seu período até o dia 13 de outubro aproveitando bem o feriado prolongado. Com isso fica no ar as curiosidades do evento e da Vila que juntas criaram uma história única e marcante para o evento desse ano.
Quem diria que era ali, na Vila Aymoré, que Dom Pedro I encontrava sua amante a Baronesa de Sorocaba? Ou suas amantes, pois reza a lenda que ele conhecia a irmã da Baronesa, a marquesa Domitila de Canto e Melo também conhecida como amante oficial do Dom Pedro I. Dom Pedro, muito galanteador, não tratava dos casos com alarde, sim com muita descrição afinal quem era administrador de seus bens era o marido da baronesa Maria Benedita. Fora encontrado um caminho de pedras, um atalho, feito a mão e muito bem conservado que liga a casa da baronesa a igreja de Nossa Senhora da Glória, aonde o imperador costumava ir com frequência. Na casa da baronesa a Adriana Ferraz e Cristiana Galvão prepararam um ambiente em especial chamado de quarto da amante, colocando o visitante simultaneamente dentro da história no tempo da baronesa em 1827, com o glamour da época, mas com toque do séc. XXI.
A Casa segue com mais de 30 espaços decorados por arquitetos renomados como Paula Neder, Mariana Dorneles, Miguel Rio Branco, Bitty Talbot e Cecília Teixeira, entre outros.
Para mais informações http://casa.abril.com.br/casa-cor/mostras/rio-de-janeiro
Nathália Campos
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