Crise mundial ainda não afetou o Saara, os comerciantes agradecem

A crise financeira que assusta o mundo ainda não causou efeito nas vendas do mercado do Saara. Confiantes os comerciantes locais acreditam que as vendas de 2008 sejam de 10% a 20% maiores que as do mesmo período no ano passado. Um fator importante e que ajudou a manter a estabilidade nas vendas do Saara, durante o período de crise, foi a antecipação por parte dos comerciantes na formação dos estoques de materiais para as vendas de fim de ano. Os comerciantes começaram a estocar seus produtos no primeiro semestre do ano, antes mesmo da escalada do dólar.

A região do Saara é caracterizada por possuir pequenos antigos prédios do século retrasado. Localizada no centro do Rio de Janeiro, é lá que boa parte da população carioca procura economizar fazendo suas compras de Natal. Os baixos preços e a grande concentração de lojas são os maiores atrativos para os consumidores. “Nossas vendas não diminuíram, estamos felizes com este o movimento de compras”, é o que diz Leny, dona há oito anos de uma casa que vende artigos de festas. Ela também se antecipou na formação  do estoque de sua loja e agora pode competir de igual para igual com a concorrência.

Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega foi o primeiro nome da instituição que tem como integrantes 1.250 lojas. Este nome deu origem à sigla atualmente conhecida como Saara, e que passou a ser usada levando o antigo nome a cair no esquecimento popular. A quantidade de pessoas que circulam na região dos estabelecimentos nesta época do ano aumenta muito, para isso, a associação tem contratados 170 seguranças durante todos os períodos do dia para manter a  tranqüilidade dos clientes e comerciantes. Eles andam à paisana, e recebem setenta reais por dia de trabalho.

Quem pretende economizar e ainda não começou a fazer as compras de Natal é só aproveitar a dica. Lá se encontra de tudo: brinquedos, roupas, calçados, eletrônicos, jóias, bijuterias, artigos de cama mesa e banho, utilidades domésticas, alimentos, papelaria inclusive os tão procurados enfeites natalinos podem ser encontrados com muita facilidade e com uma grande gama de opções. Não há como não se satisfazer, mas vale lembrar algumas dicas. Faça uma lista do que pretende comprar, procure momentos do dia onde não esteja muito calor, fique atento às promoções como “pague 1 leve 2”, nem sempre o menor preço é o melhor negocio e sempre que um produto estiver além do que você pode pagar não esqueça de dar aquela tradicional  choradinha.

*Eduardo Negri – 6º período –  Jornalismo Digital*