Sociedade

Praias do rio nem tão ‘maravilhosas’ assim

 
Há tempos que a cidade do Rio de Janeiro não tem aquelas praias belíssimas que fizeram dela ser conhecida mundialmente por “Cidade Maravilhosa”. Antes, praias como Copacabana (‘A Princesinha do Mar’) e Ipanema (consagrada com a ‘Garota de Ipanema’ de Tom Jobim) já não são mais as mesmas. Não perderam de fato sua beleza total, mas parte de sua essência foi destruída e muito pela ação do homem.
A poluição é a principal causa do afastamento de inúmeros banhistas das praias cariocas. E são eles mesmos, com raras exceções, juntamente com a não-ação de governantes que ‘mancharam’ as belezas naturais da cidade.
Rede de esgotos indo direto para o mar, formando as chamadas ‘línguas negras’ em diversos pontos nas praias. Manchas de óleo despejadas por empresas no oceano destruindo a vida dos peixes e outros animais marinhos. Além da própria ‘sujeira’ provocada pelas pessoas jogando papéis, latas etc na areia e no mar. Esses são alguns dos exemplos de destruição das praias cariocas, que já viraram rotina no noticiário.
Alguns freqüentadores apóiam a idéia de conservação das praias em benefício de toda a sociedade, outros acham interessante a iniciativa, mas não participam dela. Porém continuarão indo à praia independente de como ela esteja.
As estudantes de nutrição Catarina Domingues e Manoela Castro têm opiniões divergentes em relação ao assunto. “Quero uma cidade e praias mais limpas sim. Quero poder chegar na praia e aproveitar o sol sem me preocupar com sujeira. Estou pronta para participar de campanhas em prol de praias limpas”, diz Catarina. Ao contrário da colega, Manoela é mais resignada “Tô tranqüila, da forma que está não me atrapalha em nada. Venho à praia todo final de semana e raramente tenho problemas”.
É necessário um cuidado redobrado neste momento, pois até as praias mais distantes como a Prainha e Grumari (tidas como áreas intocadas pelo homem) já foram atingidas por esse malefício da sociedade. De um modo geral, o cuidado por parte dos banhistas é essencial, porém sem ações governamentais de combate à destruição dos maiores bens naturais não serão suficientes. Se não fizerem pelo seu próprio bem, os homens devem então fazer pelo bem da natureza!

 

Raphael Abreu • 6º período • Jornalismo Digital

 

 

 

 

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