A rua Conde Itaguaí, na Tijuca é uma travessia residencial, que liga a rua Antônio Basílio à Conde de Bonfim. O baixo movimento indica que é apenas utilizada por quem mora na região e nada mais. A descrição parece ser de um lugar tranqüilo, mas moradores reclamam da falta de iluminação, vazamento de esgoto e insegurança.
Em menos de duas semanas, dois carros foram abandonados por bandidos que utilizaram a rua para fugirem, levando outros veículos. E na última ocasião levando inclusive outro veículo que estava estacionado nas redondezas. “O carro parou ali – na entrada da rua – e os caras saltaram, roubaram um táxi e fugiram levando um terceiro carro. Quando a polícia chegou, quase uma hora e meia depois, já não havia mais nenhum vestígio dos assaltantes”, reclama o morador César Augusto.
O 6º batalhão da Polícia Militar, responsável pela cobertura desta área, informou que a ronda é feita constantemente. O segurança José Aquino discorda. “Desde a hora que você apareceu aqui, viu alguma viatura? Eu já tô aqui desde às 8 da noite e até agora nada”. (a entrevista foi feita às dez e meia da noite)
A baixa iluminação é um outro fator que agrava a insegurança e os moradores pedem a Rio Luz que melhore os postes neste trecho. Embora todos estejam funcionado a visibilidade durante a noite é muito pequena, devido ao grande número de árvores que bloqueiam as luzes. A Fundação Parques e Jardins, responsável pela poda das árvores, já esteve presente nos arredores do local este ano, fazendo o regular corte no excesso de galhos e folhas.
Além desses graves problemas, o mal cheiro é outro problema. “O esgoto vaza constantemente, tem até mancha de papel higiênico no asfalto. Nem parece que a gente paga os impostos”, indaga a aposentada Rosa Regina de 63 anos.
A realidade é que em dias de muita chuva, ou muito frio, os bueiros transbordam em dois pontos da via, dificultando a passagem de pedestres e exalando um mal cheiro constante. A Cedae regulariza a situação, mas até isso acontecer o esgoto já chegou a ficar vazando por sete dias seguidos ou até mais.
Essas são algumas mazelas vistas por quem mora em um bairro movimentado como a Tijuca e tantos outros do Grande Rio. O mais importante é denunciar aos órgãos responsáveis qualquer situação semelhante.
A cidade agradece!
Ricardo Almada • 6º período • Jornalismo Digital
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