Diferentemente do que algumas pessoas pensam, a síndrome do pânico é um grave problema de saúde que merece a atenção da família e um tratamento específico. Esse distúrbio se diferencia da depressão por desencadear crises de pânico sem nenhum motivo aparente.
Segundo o Ministério da Saúde, as mulheres são o alvo principal e as pessoas mais atingidas são aquelas entre 20 e 40 anos de idade que estão no auge de suas vidas profissionais e que se sobrecarregam de tarefas. Os principais sintomas dessa doença são: sudorese abundante, ataque cardíaco, medo, isolamento do mundo, amnésia rápida, sono excessivo e falta de apetite.
Existe cura
Especialistas na área afirmam que existe cura, mas o tempo para se alcançá-la depende de cada paciente. No início, fica difícil identificar o problema, pois ele se confunde com outras doenças. Exatamente por isso, o paciente passa por diversos especialistas até conseguir diagnosticar o caso e chegar ao psiquiatra que ainda é o melhor médico para tratar o transtorno.
“Eu me sinto uma inútil. Todo meu corpo treme, choro muito e prefiro ficar em casa sozinha a sair. Até hoje faço tratamento com o psiquiatra”, relata Leonídia Gitahy, 47 anos, diagnosticada com o transtorno desde 2004.
É imprescindível que o indivíduo com esse mal entenda seu problema e encontre amparo na família. Afinal, uma aliança-terapêutica com o médico e familiares, é muito importante para que, juntos, superem as adversidades que existirão e encontrem um equilíbrio pessoal para o paciente.
Sincer Ramalho • 5º período • Jornalismo Digital

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