O Rio de Janeiro recebeu, durante os anos de 2007 e 2008, uma grande novidade para o jornalismo impresso do estado: a criação dos jornais Metro Magazine e Destak, os primeiros jornais gratuitos não-segmentados do estado do Rio de Janeiro. Esse não é um fenômeno da cidade maravilhosa, as publicações gratuitas ganharam tanta importância no mundo, que este ano foi criada a Federação Internacional da Imprensa Gratuita.
A prestígio destes jornais é tão grande, principalmente, no continente europeu, que durante uma reunião, que contou com a presença do periódico Destak, foi criada a Federação Internacional da Imprensa Gratuita, em Madri, na Espanha, durante os meses de setembro e outubro de 2008. Um dos objetivos da instituição é fazer os governos tratarem os jornais gratuitos com “eqüidade tanto no acesso às informações de interesse público quanto na divisão de publicidade institucional”.
No Rio de Janeiro, o estilo de publicações gratuitas existentes no mundo chegou com o Metro Magazine em setembro de 2007. Pertencente a empresa A2 Phenix Comunicação, o jornal começou a ser distribuído às sextas-feiras, com uma tiragem de 50 mil exemplares em 30 pontos da cidade. Hoje, o periódico pode ser encontrado em 60 locais de terça a sexta-feira.
Em julho 2008 veio o Destak, com uma distribuição inicial de 80 mil exemplares. Com 30% do seu capital pertencendo ao grupo português Confina, o jornal também circula na cidade de São Paulo há dois anos Com a vinda para o Rio, o número de anunciantes aumentou fazendo com que, conseqüentemente, houvesse uma maior distribuição.
Assim, após um ano desde seu surgimento, os jornais gratuitos já conseguiram distribuir mais de 30 milhões de exemplares e um dos motivos deste alcance é a qualidade da impressão, aprovada por muitos leitores, que, como a estudante de nutrição Rilliane Conceição, de 18 anos e moradora da baixada, ficam impressionados com a qualidade de impressão e das notícias. “Isso significa que um jornal com qualidade não precisa ser pago”, diz.
A professora Ana Maria Barradas, de 50 anos, também teve a mesma sensação de Rilliane. Ao ver a publicação pela primeira vez, em novembro de 2007, pensou que era o informativo de alguma empresa. “Estes jornais são feitos com uma qualidade primorosa. Até parecem de primeiro mundo. É isto que a população deseja e necessita”, opina.
Apesar do início com sucesso, as publicações têm um grande desafio pela frente: a popularização. O Metro, em um ano, alcançou mais de 30 milhões de leitores e ganhou o prêmio Werner Klatt de melhor qualidade de impressão no estado do Rio. Já o Destak ainda não tem informações sobre a distribuição no Rio de Janeiro, mas em São Paulo foram mais de 55 milhões de exemplares em mais de dois anos de existência.
Conheça a versão online dos jornais Metro e Destak.
Richard Hollanda • 6º Período
Agência UVA 
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