Sociedade

A importância da especialização

Estudante

Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, não é de se estranhar que a procura por cursos técnicos e profissionalizantes seja cada vez maior. Entender a diferença entre os dois e a sua aplicação na vida acadêmica do futuro profissional, é fundamental. Hoje, com a dificuldade cada vez maior de se entrar no mercado, a capacitação por meio desses recursos, é o grande divisor de águas entre o sucesso ou o fracasso de uma oportunidade de carreira.

Existe uma linha muito tênue que difere as duas modalidades. Os cursos técnicos são aqueles que obrigam as pessoas a terem pelo menos o 2º grau escolar completo e só podem ser dados por instituições reconhecidas pelo MEC e que seguem diversas normas específicas para esse tipo de ensino. Pode-se dizer que são programas de educação profissional que dão base teórica e prática para o aluno sobre uma determinada área, possibilidade que este a conheça a fundo e escolha corretamente o caminho que quer seguir como carreira. Existem cursos técnicos no exterior, porém, nesses casos, é necessário um conhecimento prévio em alguma língua estrangeira. A duração desse tipo de curso fica numa média de 2 anos.

Andréia Vidal de 22 anos, estudante de publicidade e propaganda, já fez curso técnico em informática no Cefet – RJ e conta sua experiência: “Achei o curso interessante, porém como ele era voltado para a área de programação, a parte de manutenção e montagem foi um pouco prejudicada”. Andréia acredita que esse curso a ajudou a se inserir no mercado de trabalho, já que o exigia um estágio na área para poder receber o diploma. “Eu optei por não seguir na área, mas tive uma experiência de estágio muito boa como técnica. Além disso, um curso técnico é um diferencial para o mercado: vemos que até mesmo os concursos públicos separam quem tem nível técnico de quem tem apenas nível médio”, comenta.

Os cursos profissionalizantes podem ser chamados também de cursos livres ou de capacitação. Dependendo da instituição e do curso escolhido, não há a obrigatoriedade de ter um nível de ensino específico para fazê-lo. Áreas como informática e línguas estrangeiras são exemplos desse tipo. Cursos voltados para profissões, como hotelaria, propaganda, design gráfico, marketing, moda ou odontologia, podem ter obrigatoriedade de nível médio ou ainda que o superior esteja sendo cursado. Em alguns casos, esses cursos específicos podem exigir até experiência na área e conhecimentos de outras línguas. Assim como os cursos técnicos, estes também podem ser cursados no exterior. Sua duração é bem variada, podendo ser de 1 a 3 meses até 2 a 3 anos.

Ludmila Melo Ribeiro, de 21 anos, também estudante de publicidade, fez curso profissionalizante na área de webdesigner e fotografia. “Acho que foi muito útil para a minha formação. pude colocar em prática alguns conceitos aprendidos em sala de aula, além de desenvolver outras capacidades”, conta. Ludmila acredita ainda que com a facilidade de acesso as universidades, ter graduação não é mais um fator diferencial para conseguir um emprego. “Bons cursos no currículo contam muitos pontos na hora da entrevista”, afirma.

Para um estudante de nível superior, os cursos profissionalizantes acabam sendo os escolhidos. Além de darem uma boa base teórica e prática, esse tipo de ensino especializa ou habilita o aluno em determinado assunto. É cada vez mais comum observar universitários buscando aprender nesse tipo de curso o que não se aprende na faculdade. Cursos de informática e línguas são alguns dos mais procurados. Com a exigência cada vez maior da especialização para se destacar ou entrar no mercado de trabalho, esses recursos acabam se tornando fundamentais.

Pode-se perceber a importância de procurar sempre se atualizar e aprender mais sobre a área profissional que se escolhe. É cada vez mais exigido um nível alto de especialização e conhecimentos variados dentro de uma profissão. Seja um curso técnico ou profissionalizante, o fundamental é o estudante ter a consciência de que aprender e absorver conhecimento não ocupa lugar e, além disso, pode destacá-lo no mercado e garantir um futuro tranqüilo e realizado profissionalmente.

Ana Quintela · 6º período · Jornalismo Digital

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1 comentário em “A importância da especialização

  1. Avatar de Carine

    Ana, parabéns pela matéria. Escreve como se tivesse anos de experiência como jornalista. Parabéns e sucesso na carreira!!!

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