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Bem-estar físico e mental na terceira idade

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Não é preciso ser um atleta quando se trata de qualidade de vida e bem-estar. Com as acomodações da vida moderna, se torna cada vez mais difícil repor os movimentos corporais deixados de lado. A situação é ainda pior para os idosos, que precisam realizar atividades físicas regularmente, visando tanto o bom condicionamento físico quanto o lazer. E para alcançar isso vale de tudo: desde a caminhada de meia hora até a musculação.

 

Com o aumento da expectativa de vida, está cada vez mais comum conhecer pessoas que estão se aproximando dos cem anos de idade. Mas não basta chegar tão longe, sem ter uma boa qualidade de vida e lucidez. Os maiores motivos não se alcançar esses objetivos são pequenos fatores que prejudicam a autoestima dos idosos, como, por exemplo, a dependência dos outros para a realização de tarefas cotidianas. “Resolvi começar a praticar exercícios físicos porque estava me sentindo uma pessoa sedentária, ficando cada vez mais submissa aos meus filhos”, conta a aposentada de 80 anos, Fernanda de Carvalho.

 

De acordo com o Personal Trainer Luiz Carlos de Moraes, os exercícios físicos proporcionam um envelhecimento mais lento, mais saudável e independência para se locomover. “Os mais indicados são os aeróbicos, (caminhada, corrida, ciclismo, natação etc.) os de força (musculação) e os de flexibilidade (alongamentos). Três qualidades físicas, dentre muitas, fundamentais para o dia a dia”, explica o profissional de Educação Física.

 

Salvo em casos de doenças, o principal motivo desse aumento pela procura de uma atividade física regular, é o sedentarismo. “Estava me sentindo uma pessoa sedentária, agora, um ano depois de iniciar a prática de exercícios como hidroginástica, alongamento e musculação, estou de bem com a vida e com novos amigos. Realizamos até excursões para várias cidades do Brasil”, diz Fernanda.

 

Porém, todo cuidado é pouco. Para se exercitar regularmente, mesmo que seja para uma simples caminhada, o idoso deve receber o acompanhamento de um profissional habilitado pelo Conselho Federal de Educação Física. Uma avaliação deve ser realizada e, assim, o idoso poderá seguir um programa recomendado por seu instrutor. O personal trainer Luiz Carlos adverte para mais um cuidado: “Na presença de uma doença virótica, tais como gripes e resfriados ou qualquer outra impossibilidade funcional, o exercício deve ser interrompido e um médico deve ser consultado”.

 

Nathália Gomes • 8º período • Jornalismo Digital 

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