Taco na posição horizontal na mesa. Bola branca preparada para impulsionar as sete restantes em direção numa das seis caçapas. Início do disparo das bolas em seqüência. Começa pela de menor pontuação, vermelha valendo um ponto, até a de maior, a preta valendo sete. Todas as bolas nas caçapas. Vence jogador com mais pontos. Fim do jogo de sinuca.
O tradicional jogo de mesa, inventado na Grã-Bretanha em 1875, hoje ganha força nas noites cariocas. Além do local para shows em bares e restaurantes, o ambiente para mesa de sinuca surgiu e contagiou o público.
Noitadas marcadas pela sinuca no Rio de Janeiro como a “Sinuca da Lapa”, “Teatro Odisséia”, “Lapa 40º”, “Boteco Salvação” são certos para quem procura curtir jogo, febre do momento na cidade. Até mesmo a boate “Club Six” passou por reformas para criar esse tipo de ambiente.
Boas mesas e com diferenciados tamanhos são encontradas pelos jogadores assíduos em quase todos os bares. Alguns cobram por hora e outros por ficha. Isso permite um rodízio de pessoas se divertindo. No “Sinuca da Lapa”, por exemplo, a ficha custa R$ 0,70 e a hora na mesa R$ 8,40.
Leandro Barros, 24 anos, aprovou o novo estilo. Hoje ele prefere sair no fim de semana para bares que tenham sinuca. A paixão começou numa noite no “Teatro Odisséia” quando se surpreendeu ao ver as disputas no jogo. “Foi então que resolvi jogar. E aprendi que a combinação: sinuca, petisco e cerveja é perfeita!”. Pensamento compartilhado por outros boêmios, que também se encantaram com a sinuca da noite carioca.
Por Thaís Genuino • 6º período • 05/09/2008 (Jornalismo Digital)
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