Max Verstappen venceu o GP de Abu Dhabi, mas quem saiu campeão foi Lando Norris. O britânico fez exatamente o que precisava: manteve o terceiro lugar com uma estratégia sólida da McLaren e garantiu seu primeiro título mundial. Oscar Piastri também teve papel decisivo ao dificultar a vida de Verstappen e terminar em segundo, fechando o campeonato em terceiro lugar. Com 423 pontos, Norris confirmou uma temporada consistente, marcada pela virada sobre Piastri no GP do México, quando restavam cinco etapas. Verstappen ficou com o vice por apenas dois pontos, somando 421.
A corrida começou sem surpresas. Norris se defendeu de Piastri, mas o australiano o ultrapassou ainda na primeira volta para tentar pressionar Verstappen. A McLaren sabia que qualquer queda para quarto colocaria o título nas mãos do holandês. Leclerc chegou a ameaçar, mas a equipe reagiu rápido: chamou Norris para os boxes na volta 17, e ele voltou escalando o pelotão.
No duelo direto, Norris encontrou dificuldade ao chegar atrás de Yuki Tsunoda. A ultrapassagem veio após um movimento arriscado do japonês, o que levou a FIA a puni-lo em cinco segundos. Quando Verstappen parou, Piastri assumiu a liderança momentânea, mas retomou a segunda posição após seu pit final.
No trecho final, tudo se estabilizou: Verstappen à frente, Piastri em segundo e Norris controlando em terceiro. Sem sustos, o britânico levou o título com autoridade.
Lando Norris encerrou a temporada confirmando o favoritismo que carregava desde o início e entrou para um grupo seleto de campeões da McLaren, ao lado de nomes históricos como Emerson Fittipaldi, James Hunt, Niki Lauda, Alain Prost, Ayrton Senna, Mika Häkkinen e Lewis Hamilton. A conquista também quebrou um longo jejum da equipe, que não via um piloto levantar a taça desde 2008. Com o título de 2025, Norris se junta de forma definitiva à lista de campeões da McLaren.
Foto de capa: Reprodução/F1
Reportagem de Rafael Zoéga
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