“Superman” aposta no lado humano do herói

“Superman” chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (10). Estrelado por David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult e Nathan Fillion, a trama é uma produção da Warner Bros., com direção de James Gunn.

No filme, o lado humano do herói é destacado ao retratar sua busca por conciliar sua origem meta-humana com a vida na Terra. Superman (David Corenswet) é apresentado ao público como uma figura não apenas heroica, mas também social e política. Roteirizado por James Gunn, o longa transmite a saga entre as identidades de Clark Kent e Superman, além de apresentar mais uma épica batalha contra seu arqui-inimigo Lex Luthor (Nicholas Hoult).

A relação entre Superman/Kent e a jornalista Lois Lane é peça central da trama. (Foto: Divulgação/Warner Bros.)

O filme marca a estreia do novo Superman (David Corenswet), após a saída de Henry Cavill do papel, depois de três filmes: “O Homem de Aço” (2013), “Batman vs Superman” (2016) e “Liga da Justiça” (2017). O roteiro é bem adaptado e fiel às histórias do Homem de Aço, com o diferencial do apelo sociopolítico atribuído ao herói, junto com pitadas — às vezes exageradas — de humor, tão características do diretor James Gunn.

A trama se baseia em duas vertentes: a batalha geopolítica entre os países fictícios Boravia e Jarhanpur, em que o vilão Lex Luthor (Nicholas Hoult) financia a invasão de Boravia ao país vizinho, e a obsessão do próprio antagonista em destruir o Homem de Aço.

O longa conta com a presença de três aliados do super-herói: Lanterna Verde (Nathan Fillion), Mulher Gavião (Isabela Merced) e Senhor Incrível (Edi Gathegi), membros da Liga da Justiça nos quadrinhos. A relação entre Superman e a jornalista Lois Lane (Rachel Brosnahan) é abordada como um profundo viés humanizado do herói, revelando suas emoções e sentimentos como nunca antes vistos nos estúdios da DC.

A aparição de três membros que não estavam em “Liga da Justiça” (2017), pode marcar uma nova era no grupo. (Foto: Divulgação/Warner Bros.)

A escolha do elenco foi boa. Após a saída conturbada do antigo Superman, a nova aposta da DC precisava ser certeira, e David Corenswet casou bem com o papel, especialmente com a decisão do diretor de transmitir um Superman mais divertido, humanizado e politizado.

A escolha de Nicholas Hoult para interpretar o maior vilão do Superman também foi excelente, transmitindo com precisão a essência do magnata Lex Luthor. Consumido pela inveja e pelo ódio, Luthor é peça-chave da trama, ao levar Superman aos seus medos mais profundos, desafios e reviravoltas. A narrativa representa uma aposta com alta possibilidade de sucesso dos estúdios DC e pode marcar uma nova fase no universo dos super-heróis.

Confira o trailer de “Superman” abaixo: