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Documentário do curso de cinema da UVA vence prêmio de festival em BH

A obra feita pelos universitários é sobre o ator Chiquinho Brandão, falecido em 1991

O documentário “Chiquinho Brandão- Um sopro vital”, produzido pelos estudantes do quinto período do curso de cinema da Universidade Veiga de Almeida (UVA), venceu a categoria de melhor documentário em festival de cinema de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais.

A obra explora a vida breve, porém profundamente marcante, de um dos mais brilhantes artistas brasileiros. Indo da sua atuação memorável no teatro e no cinema à sua presença carismática na televisão, o filme homenageia a versatilidade de Chiquinho, destacando a sua paixão pela arte e o seu impacto humano.

A produção reúne depoimentos emocionantes de amigos famosos no meio artístico como Paulo Betti, Maitê Proença, Elisa Lucinda, Marcos Breda e Pedro Vasconcellos. Há também espaço para os relatos de Diogo Brandão, justamente o filho do artista retratado ao longo da produção. Ele compartilha as lembranças de um pai inspirador numa celebração tocante de um talento eterno, cuja ausência é sentida mas o legado permanece vivo.

Chiquinho Brandão faleceu em 1991.
(Foto : Divulgação / TV Globo)

Diogo Brandão, um dos realizadores do documentário e filho de Chiquinho Brandão, explicou um pouco sobre a decisão de seu grupo na escolha do tema e sobre o pitching realizado.

“Diversas propostas foram apresentadas e entre elas estava a ideia do documentário sobre o Chiquinho Brandão, o meu pai. Apresentei a proposta do documentário sobre a trajetória de vida e obra do Chiquinho e a turma, por votação majoritária, escolheu essa temática para ser realizada. Foi um momento muito significativo, pois a escolha partiu de um desejo coletivo de contar essa história”, comenta o filho que homenageou o pai.

Sobre o processo de produção, Diogo contou que aconteceu em dois momentos distintos, pois há cerca de doze anos o ator e diretor Paulo Betti iria produzir um documentário sobre Chiquinho Brandão para o Canal Brasil. Porém, mesmo com entrevistas coletadas e um bom material, o projeto acabou não indo pra frente. Anos depois, a partir desse acervo, Diogo teve a ideia de realizar a obra na disciplina de Produção de Documentário da UVA.

“Com o apoio mútuo e a orientação sensível do professor Evângelo Gasos, conseguimos desenvolver um trabalho intenso, criativo e muito comprometido. O resultado agradou a todos os envolvidos e foi coroado com o prêmio de Melhor Documentário na Mostra de Cinema da Universidade Veiga de Almeida daquele ano”, conta Diogo.

Depois de um árduo trabalho, a produção foi selecionada para um festival de cinema em Belo Horizonte e venceu a categoria de melhor documentário.

“A felicidade só aumentou quando soubemos que o documentário havia vencido na categoria de Melhor Documentário. Foi mais uma confirmação da nossa dedicação, um reconhecimento coletivo que nos emocionou profundamente. Eu, particularmente, fiquei muito feliz e comovido com o resultado”, conta Diogo.

Diogo também falou que a primeira exibição do documentário, no auditório da UVA, foi um momento marcante e emocionante. Na ocasião, o ator Marcos Breda, amigo de Chiquinho Brandão e um dos depoentes da produção, esteve presente no evento.

“Sua participação na sessão foi marcante. Ele falou com carinho ao público presente, foi generoso com toda a turma, com o professor Evangelo Gasos e com todos que estavam lá. Ter sua presença ali foi uma honra, um presente e um símbolo de que o afeto e a arte seguem vivos através da memória”, diz o filho de Chiquinho Brandão.

O documentário pode ser assistido no link abaixo:

Chiquinho Brandão – Um sopro vital

Foto de capa: Reprodução/Pexels

Reportagem de Pedro Turteltaub, com edição de texto de Vinicius Corrêa

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