Uma semana depois de garantir seu tetracampeonato mundial, Max Verstappen venceu o Grande Prêmio (GP) do Catar, no último domingo (01), em uma prova marcada por incidentes, abandonos e reviravoltas estratégicas. O Circuito Internacional de Lusail foi palco de uma corrida agitada com três aparições do safety car e uma sequência de punições que alteraram o destino de vários pilotos. Charles Leclerc ficou em segundo e Oscar Piastri completou o pódio ao chegar em terceiro.
Largando da segunda posição após uma penalidade por irregularidades na classificação, Verstappen protagonizou uma largada agressiva ao lado de George Russell (Mercedes), que ocupava a pole position. Já na primeira curva, o holandês assumiu a liderança, segurando os avanços de Russell e Lando Norris (McLaren). A partir daí, começou a consolidar sua liderança, apesar do caos que se desenrolava atrás dele.

(Foto: Reprodução/F1)
No fundo do grid, um incidente envolvendo Nico Hulkenberg (Haas), Esteban Ocon (Alpine) e Franco Colapinto (Williams) provocou o primeiro safety car da prova ainda na volta inicial. Ocon e Colapinto abandonaram, enquanto Hulkenberg conseguiu retornar à corrida, mas sob investigação por causar a colisão.
Outro incidente na primeira volta envolveu Lance Stroll (Aston Martin) e Alexander Albon (Williams). O toque fez o canadense ser punido com 10 segundos e, posteriormente, abandonar a corrida na oitava volta.

(Foto: Reprodução/F1)
Após o reinício na quinta volta, Verstappen manteve a liderança, seguido de perto por Norris e Russell. O piloto da Mercedes foi o primeiro dos líderes a visitar os boxes na 24ª volta trocando os pneus médios pelos duros, mas a estratégia não rendeu frutos. Russell ficou preso no tráfego e ainda viu os pneus duros não responderem bem, comprometendo suas chances de lutar pelo pódio.
Enquanto isso, os pilotos da Ferrari, Charles Leclerc e Carlos Sainz, se beneficiaram da calmaria inicial subindo posições. Leclerc consolidou-se entre os três primeiros após uma bandeira amarela que neutralizou as ações no meio da prova. A Ferrari aproveitou o momento para realizar pit stops estratégicos, enquanto outros pilotos enfrentaram dificuldades com pneus furados, como Sainz e Lewis Hamilton (Mercedes).

(Foto: Reprodução/F1)
Na 32ª volta, um retrovisor do carro de Albon se soltou na reta principal espalhando detritos pela pista. Apesar de uma sinalização inicial de bandeira amarela, os comissários acionaram o safety car na 35ª volta para remover os restos do equipamento. Foi nesse momento que Norris cometeu um erro crucial: o britânico não reduziu a velocidade sob bandeira amarela e acabou tomando uma punição de 10 segundos, jogando fora suas chances de pódio.
Pouco após a relargada, outro incidente trouxe de volta o safety car. Sergio Pérez (Red Bull) rodou e ficou preso na brita, seguido por Hulkenberg, que também abandonou. Na terceira relargada, Verstappen conseguiu se defender de Norris e Leclerc, enquanto o britânico foi penalizado, permitindo que o piloto da Ferrari herdasse o segundo lugar.
Verstappen cruzou a linha de chegada com seis segundos de vantagem sobre Leclerc, selando, assim, sua nona vitória na temporada. Oscar Piastri (McLaren) garantiu o terceiro lugar, enquanto Russell ficou fora do pódio em quarto. Pierre Gasly (Alpine) brilhou ao segurar Carlos Sainz e terminar em quinto, enquanto Zhou Guanyu (Sauber) surpreendeu ao conquistar o oitavo lugar e seus primeiros pontos na temporada, rendendo-lhe o título de Piloto do Dia.
Com o resultado, a disputa pelo título do Mundial de Construtores ficou adiada para o GP de Abu Dhabi, a última etapa do calendário. A Ferrari reduziu a diferença para a McLaren, líder da competição, deixando a decisão para o desfecho da temporada. O próximo GP acontece no dia 8 de dezembro começando às 10 horas, conforme o horário de Brasília.
Foto de capa: Reprodução/F1
Reportagem de Pedro Freitas, com edição de texto de Gustavo Pinheiro
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