O paranaense Gui Khury, de 15 anos, conquistou duas medalhas de ouro no X-Games Chiba, no Japão. As disputas aconteceram durante o sábado (21) e este domingo (22). Esta competição tem valor simbólico como conquista olímpica no skate.
A primeira medalha de ouro saiu na disputa do skate vert masculino do X-Games ao longo da madrugada do último sábado. Em uma final disputada, Gui fez 93.33 na última volta, sendo sua melhor nota e garantindo o ouro. Foi o segundo título de relevância de Gui Khury neste mês. Ele também foi campeão mundial de skate vertical em Roma.
Khury tomou conta da final. Abriu sua participação com 88.66 pontos, sendo a melhor nota da primeira volta e já assumiu a liderança. O japonês, Soya Inomata, conseguiu assumir brevemente a liderança depois de conseguir 90.00 pontos na terceira rodada, mas logo em seguida o brasileiro respondeu com 92.66 pontos. Para selar a vitória e não dar esperanças, Gui alcançou 93.33 pontos, na última rodada. Inomata ficou com a segunda colocação e o norte-americano Tom Schaar faturou a medalha de bronze, com 89.00 pontos.

(Foto: Divulgação/X-Games)
A segunda medalha de ouro veio na madrugada deste domingo, na disputa do best trick vertical dos X-Games. Nesta etapa, vence o skatista que aplica a melhor manobra. Ele conseguiu o primeiro Kickflip Body Varial 900 a fim de poder ficar com o título e a medalha. Os japoneses Moto Shibata e Soya Inomata completaram o pódio ao lado do brasileiro.
Estas conquistas somaram um total de 11 medalhas de Khury na competição, que tem valor simbólico como conquista olímpica no skate. Com cinco ouros, quatro pratas e dois bronzes, ele ultrapassou o recorde para adolescentes da esquiadora Kelly Sildaru.
O brasileiro é considerado um prodígio no skate, com alguns recordes na carreira. Aos oito anos de idade, por exemplo, Gui se tornou a pessoa mais jovem do mundo a pousar um giro aéreo de 900, realizado em uma rampa de skate. Esta manobra foi popularizada pelo estadunidense Tony Hawk.
Foto de capa: Divulgação/X-Games
Reportagem de Pedro Freitas, com edição de texto de Gustavo Pinheiro
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