No dia 1 de fevereiro, chega aos cinemas o mais novo filme de Demián Rugna, “O Mal Que Nos Habita”, um longa argentino de terror que está sendo aclamado pela crítica de todo o mundo, fazendo seu debut no site Rotten Tomatoes com 97% de aprovação.
O filme conta a história de dois irmãos, Pedro (Ezequiel Rodríguez) e Jimi (Demián Salomon), que, em uma aldeia, encontram um homem possuído e desfigurado com uma praga no corpo. Ao tentarem se livrar deste homem, eles acabam ajudando a espalhar esse mal amedrontador.

(Foto: Reprodução/ Paris Filmes)
A direção de Rugna nos mantém nas pontas de nossos assentos com este longa-metragem. A construção de todos os personagens é bem feita, demonstrando-nos um elo real e forte entre os dois irmãos, que se mantêm unidos e determinados a consertar seus erros e salvar todos de sua aldeia.
A brutalidade e a tensão imposta pelo longa ajudam, de maneira excelente, a manter a atenção do espectador, não deixando o ritmo cair em nenhum momento. Durante todo o filme, há o questionamento sobre as atitudes dos personagens, enquanto fica se cria o choque com as cenas viscerais que constroem a atmosfera de horror.

No quesito fotografia, o filme é tão imersivo que nos traz sensação de isolamento, um lugar antes pacífico, se tornou alvo de um mau ameaçador, sendo transmitida diretamente ao espectador.
Por fim, a reconstrução do gênero “terror” é evidente, provando que nem sempre precisa-se de um monstro horrendo e jumpscares para se dar medo. Às vezes, um inimigo invisível pode construir um desconforto maior do que qualquer coisa já sentida antes.
Título: “O Mal Que Nos Habita”
Direção: Demián Rugna
Gênero: Terror
Duração: 99 minutos
Distribuidora: Paris Filmes
Crítica de Danilo Cupolillo, com edição de texto de Mariana Motta
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De fato é um filme bem brutal. Acho que o que peca é que em momentos ele fica deveras arrastado.