Apesar de não fazer muito sucesso entre os críticos e jornalistas, a saga “Até que a Sorte nos Separe” agrada, e muito, o público. Um verdadeiro sucesso de bilheteria. A narrativa ficará para sempre marcada na história do cinema nacional, uma vez que foi o primeiro longa a conseguir atingir uma sequência de três filmes expostos. Segundo os produtores, a história de Tino e sua família se encerra nessa trilogia.
As duas primeiras sequencias da saga foram muito criticadas porque contavam a mesma história em contextos diferentes. Dessa vez, Paulo Cursino e Leo Luz decidiram dar outro rumo, repaginar a imagem do filme. “Até Que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final” é destaque na trilogia, pois não é apenas um conto vago de um homem que não sabe administrar seus bens. Nessa nova versão os escritores fizeram uma forte sátira ao cenário nacional atual.
Chuck o boneco assassino, o casal Eike Batista e Luma de Oliveira e o ex-presidente da Petrobrás Nestor Cerveró foram os principais alvos dos dedos afiados dos autores. Sempre com um tom muito bem-humorado, o filme trata do contexto da crise nacional. Onde o personagem principal Tino (Leandro Hassum) é um dos responsáveis por falir o País. Nem a Presidenta Dilma Rousseff e suas célebres frases foram poupadas na obra.
Marcelo Antunez, Roberto Santucci fizeram um trabalho aquém do esperado na direção. Os diretores deixaram passar diversos erros de continuação, não trabalharam os efeitos especiais como deveriam e não conseguiram segurar as pequenas risadas que os atores deixavam escapar durante as cenas. Eles, inclusive, também não fizeram um trabalho de muito louvor. Com exceção para o principal e paras atrizes Emanuelle Araújo e Camila Morgado.
Nostradamus com certeza aplaudiria as previsões feitas pelos escritores da obra, uma vez que o roteiro já está pronto há tempos e ainda sim os assuntos são atuais. É bem verdade que “Até Que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final” é um filme muito datado, mas também é certo que o último longa fará sucesso nas bilheterias e fechará a trilogia com chave de ouro.
Iago Moreira- 4º Período

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