Um show de Rock, jovens, música e muita animação. Cena bastante comum em um país com um gosto musical tão eclético como o Brasil. Talvez sim, se esse evento não se tratasse da apresentação de uma Banda Internacional de Música Gospel. O palco foi a Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, que no dia 15 de novembro recebeu cerca de cem mil pessoas com o intuito de louvar a Deus ao som do grupo australiano Hillsong que se apresentou juntamente com a sua líder, Darlene Zschech.
Mundialmente conhecido por seu talento e estilo Pop Rock, o Hillsong tem atraído multidões por onde passa, levando mensagens sobre o amor de Cristo e quebrando o velho paradigma de que evangélicos levam uma vida regrada e dentro de padrões extremamente tradicionais, como: vestimentas comportadas, opção musical restrita e a proibição de danças.
Com sede em Sidney, na Austrália, a Igreja Hillsong, que dá nome ao grupo, foi fundada em 1983 e desde lá vem espalhado pelo mundo o seu ministério, que não se resume apenas em louvor, mas também em projetos socias com a Hillsong Foundation e cursos especializados na formação de líderes em teologia, através do Hillsong International Leadership College.
Repleto de fãs de todo o Brasil, o show recebeu caravanas que vinham de cidades como Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e até Santa Catarina, além é claro, dos cariocas, que marcaram grande presença. “Tudo para não perder a oportunidade quase única de participar de um evento tão grandioso”, diz a estudante Elisângela Souza, moradora da Baixada Fluminense, no Rio. Já o outro estudante também do Rio, Rafael Elias, se diz encantado com a qualidade musical e profissionalismo da banda. “Adoro música e toco vários instrumentos, para mim é um prazer desfrutar de um trabalho tão bem executado”.
Com a realização de um evento que ocorreu com total tranqüilidade e segurança, através da colaboração do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, a vinda do Hillsong ao Brasil também ficará marcada pela oportunidade de oferecer à todos o contato com cultura, língua e costumes diferentes, independente de classe social, crença ou religião.
Pois além do evento não ter sido restrito à determinadas denominações, ele também foi responsável por um grande exemplo de ação social, já que para a entrada era necessário apenas 1 kg de alimento não-perecível.
Edi Meira • 6º Período • Jornalismo Digital
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